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dezembro 11, 2019Para muita gente a organização financeira é uma ideia que está ao seu alcance. Achar que isso não é verdade é um erro, principalmente em tempos de crise, em que incertezas financeiras nos acompanham quase que diariamente.
De acordo com o IBGE, o nível de desemprego no país atingia mais de 12,6 milhões de pessoas em agosto de 2019. Mesmo estre os que estavam empregados, mais de 24 milhões de brasileiros faziam parte do chamado mercado de trabalho informal.
Como se diz por aí, a vida não está fácil para ninguém. E sem a devida organização financeira os tempos tendem a ser ainda mais difíceis. É aí que entra a necessidade de começar agora um planejamento para equilibrar as contas. Quer saber como começar a traçar boas estratégias? Acompanhe!
Por que devo me organizar?
Ora, o equilíbrio financeiro evita que você seja engolido por uma bola de neve enorme. No momento em que você gasta mais do que arrecada, o primeiro resultado serão contas atrasadas. Logo depois será necessário um aporte financeiro, provavelmente proveniente de empréstimos. E o seu problema ainda está somente começando.
O dinheiro que vem de um empréstimo é caro, pois apesar de ele representar um alívio momentâneo, vem acompanhado de juros. Uma vez que a pessoa buscou o empréstimo, provavelmente está em desequilíbrio.
Então imagine: se o dinheiro já estava curto, neste momento a situação é ainda pior, já que é necessário pagar mais uma conta. A tendência é que, se deixar, entra-se em um círculo vicioso e seja necessário mais um aporte financeiro.
A ferramenta para interromper este processo é o planejamento financeiro. Mesmo quem está em situação difícil precisa enxergar a solução e ela se dá com estratégia e organização.
A hora de começar é agora
Obviamente, quem está em meio a dívidas precisa interromper o mais cedo possível este círculo vicioso. Mas não se engane! Quem está com o orçamento mais folgado também deve tomar cuidados e se precaver para não manter essa situação no futuro.
É normal para quem está com as contas em dia não se preocupar com o dia de amanhã, afinal a situação está tranquila neste momento, mas é aí é que entram as incertezas.
Sua renda é ótima hoje e não há sinais de que em um futuro próximo isso não seja alterado? Claro que todos buscamos nos estabelecer nesta posição, porém nem sempre podemos controlar o que vai acontecer.
A perda de um emprego ou uma variação na economia que tenha uma influência negativa nos negócios são possibilidades reais que devem ser consideradas.
Por isso, educação financeira não é algo que deve ser estudado apenas por quem está em uma situação mais difícil. Na verdade, essa é uma cultura que serve para eliminar dívidas de quem precisa, mas que também serve para acumular recursos e garantir um futuro melhor, mesmo diante de dificuldades.
Veja também: 4 forma de evitar dívidas e começar a investir
Dicas práticas de educação financeira para organizar as contas
O mês foi excelente do ponto de vista financeiro e você vê um produto que custa bem mais do que você normalmente pagaria. A vontade de adquirir este objeto de desejo fala mais alto que o bom senso?
Veja bem, trabalhamos para criar condições de viver melhor e um gasto um pouco mais pesado pode acontecer, este não é o grande problema. No entanto, fazer isso apenas por puro impulso é sim o vilão da organização financeira.
Uma vez que sabe muito bem o quanto ganha e o quanto gasta, entende os impostos e taxas que estão por vir e já tem uma margem para começar a acumular economias, pode se dar ao direito de fazer uma extravagância vez ou outra. Basta que isso também seja planejado.
Preparar um planilha com todas as entradas de recursos (salários, lucros, extras que chegam até a conta) e todos os gastos (contas, pagamentos, boletos, gastos do dia a dia, gastos extras) é um passo importantíssimo. A partir do momento que você tem todas as informações em mãos pode se programar para que uma porcentagem dos ganhos forme uma reserva.
Ao preparar essa planilha doméstica, não se esqueça dos impostos, em especial aqueles de começo do ano como o IPVA (o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) caso você tiver um veículo próprio, e o IPTU (o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) e matrículas escolares.
Outra dica interessante é estabelecer metas, que podem ser de curto, médio ou de longo prazo. Essas metas podem ser gatilhos para que você possa investir ou até mesmo para comprar um presente para si mesmo.
Cuidado ao definir quais são as suas metas. Quando elas são inatingíveis podem acabar gerando stress e desilusões. Neste caso elas podem funcionar como um estímulo negativo e fazer parecer com que todo o esforço foi em vão.
Quais são os resultados práticos de se organizar
No fim das contas (com o perdão do trocadilho), a educação financeira torna a vida melhor e evita dores de cabeça imensas com as dívidas e os juros. Além disso, toda essa organização financeira permite que você não só evite dividas e déficits, mas que também tenha maior segurança e que ainda possa fazer investimentos, possibilitando que o dinheiro que você conquistou com muito trabalho renda mais dividendos para você.
Ou seja, depois de se organizar e acumular recursos, o próximo passo é aprender a multiplicar essa reserva. Uma das modalidades mais atrativas atualmente no que diz respeito a retornos acima da média, é o investimento coletivo. Conheça mais sobre essa modalidade e como investir aqui!