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janeiro 20, 2020Nesse ciclo que é a economia, parece mesmo que ficaram para trás aqueles anos em que investir no mercado imobiliário era uma remota possibilidade. Agora, o cenário já demonstra que chegou a hora de voltar a crescer, de verdade. Alguns dos sinais observados ao longo de 2019 projetam 2020 como o ano da retomada no setor.
Um dos motivos são os juros baixos, que indicam que a economia está mais aberta a possibilidades de financiamentos e crescentes investimentos imobiliários.
Principalmente nas grandes cidades, já conseguimos ver construções de volta à ativa, jornais cheios de anúncios de imóveis e panfletos de lançamentos de novos empreendimentos.
Então, isso significa que você deve investir no mercado imobiliário em 2020? Com base nas previsões dos especialistas – e, dependendo do seu perfil de investidor, claro –, é bastante provável que sim.
Para te dar mais tranquilidade sobre esse assunto, veja as informações e alguns números que separamos logo abaixo para você. Continue a leitura!
O que é o mercado imobiliário?
Vamos começar esclarecendo o básico. Na economia, mercado imobiliário é aquele que envolve – surpresa! – imóveis. Mas é óbvio, não é mesmo? Em outras palavras, é o setor em que é possível haver negociações relacionadas a propriedades diverasas, que podem ser, só para exemplificar:
- Prédios residenciais e comerciais;
- Casas;
- Galpões;
- Terrenos;
- Lotes e partes associadas a ele (plantações etc.).
Ou seja, o setor envolve aluguel, compra, venda e outros acordos ligados a empreendimentos imobiliários. Além dos diversos tipos de investimentos possíveis nesse segmento, uma pessoa que aluga um apartamento faz operações nesse mercado, assim como alguém que comprou ou vendeu uma casa.
E, claro, aqui também entram os empreendimentos corporativos, os shoppings, as salas comerciais, entre muitos e muitos outros.
Por que o mercado está retomando?
Ao longo de 2019, foi possível perceber que o mercado imobiliário brasileiro passou por um reaquecimento e, assim, as expectativas seguem em alta para este ano. Isso significa incentivo para que as pessoas invistam no setor e contribuam para sua movimentação em 2020 e também nos próximos anos.
Em um ciclo econômico, devemos lembrar que o Brasil está passando por transformações, além de estar buscando aprovação de reformas, como a da Previdência. Tudo isso indica uma expectativa de movimentação e crescimento da economia como um todo, não somente para o setor imobiliário.
PIB
Tudo isso que foi falado anteriormente já pode ser observado em números econômicos atuais. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê aceleração da economia brasileira em 2020, com aumento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo uma pesquisa, que menciona, ainda, a construção civil como setor primordial nesse cenário de recuperação.
Assim sendo, o que é esperado para 2020, e que já é possível observar logo em janeiro, são as construções e o desenvolvimento de novos projetos. E, juntamente a isso, há a tendência de menores taxa de vacância, maiores ofertas de crédito popular para auxílio de financiamento, entre outros pontos.
Superando crise
Nos últimos anos, o país enfrentou cenário de crise, com economia desabando e, assim, a tendência foi de vermos pessoas devolvendo imóveis. Mas, como essas baixas não são eternas, a roda continua a girar. Como assim?
Nesse cenário de “vida que segue”, um exemplo é o fato de as pessoas continuarem precisando de lugar para morar. Casais que se separaram, universitários que foram alugar apartamento com colegas, trabalhadores que foram tentar melhores oportunidades em outras cidades, e por aí vai.
Para detalhar um pouco mais, o que foi observado em 2019 foram imóveis residenciais e comerciais retomando renda, bem como menores índices de vacâncias. Além disso, diversos dos projetos que haviam ficado parados nos anos de desaceleração puderam retomar e serem, finalmente, lançados.
Vale lembrar, ainda, uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), citada pelo portal InfoMoney, que afirma que o Brasil irá demandar “a construção de 14 milhões de novas moradias até 2025”.
O levantamento ainda menciona que, considerando a desvalorização da moeda brasileira, o momento fica bem tentador e propício para novos investimentos.
Expectativa em 2020
Como no ano passado o cenário já demonstrou otimismo, 2020 carrega uma expectativa ainda maior, principalmente se considerarmos que, enquanto o ano passado favoreceu antigos projetos que haviam ficado emperrados, agora empreendimentos com novas tecnologias animam compradores e investidores.
Aqui, podemos mencionar a inteligência do processo produtivo, com maiores recursos tecnológicos que permitem entregas mais rápidas e, consequentemente, menos esperar por imóveis.
Com isso, o mercado financeiro se anima. Com a Selic em seu menor patamar histórico a 4,5% ao ano, o caminho saudável para aumentar giro é por meio de projetos de infraestrutura, mercado imobiliário e investimento na economia real.
Tecnologia como aliada
Outro ponto que é importante de ser mencionado nesse cenário do mercado imobiliário são tendências tecnológicas e de inovações que buscam reduzir burocracias e facilitar negociações.
Assim, devemos mencionar plataformas de moradia sob demanda que estão surgindo, como a Housi, que permite o gerenciamento de aluguéis e serviços para quem vai alugar imóveis, incluindo a própria decoração e limpeza.
Além do mais, devemos sempre lembrar de como a internet tem favorecido negociações, venda e compra de tudo que é produto e serviço, e isso não seria diferente para o mercado imobiliário. Então, a previsão é que seja possível observar o meio digital com ainda mais força neste ano.
Como investir no mercado imobiliário?
Depois de tanta informação sobre o setor de imóveis, imagino que o que você mais queira saber agora é como investir, não é mesmo? Existem algumas possibilidades que podem ser levadas em conta e avaliadas conforme o seu perfil de investidor. Confira!
Fundos imobiliários
Uma das opções de investimento no mercado são os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), que reúnem investidores aplicando em determinado imóvel. Os empreendimentos podem ser dos mais variados, como centros de compra, galpões, hospitais, edifícios comerciais, entre muitos outros.
Quem investe nesses fundos torna-se cotista do empreendimento, uma vez que os fundos funcionam por meio da venda de cotas, obtidas pela divisão deles.
Os FIIs podem ser tijolo ou papel, sendo o primeiro os empreendimentos físicos, voltados para construção e aluguel comercial, por exemplo, como galpões e instituições financeiras e de educação.
Já os de papel podem ser a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), entre outras modalidades vinculadas ao setor de imóveis. Os investidores recebem ganhos conforme os juros e dividendos do imóvel em questão.
Investimento coletivo
Investimento coletivo ou equity crowdfunding é uma modalidade de financiamento coletivo de investimento para empreendimentos. Essa alternativa permite que, a partir de um investimento nada exorbitante (R$ 1.000, por exemplo), pessoas físicas consigam ter uma parte de um imóvel e receber retorno com base nos ganhos dele.
É uma opção de aplicação já consolidada em países da Europa e nos Estados Unidos e que está ganhando cada vez mais força no Brasil, principalmente após a regulamentação pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em 2017. A modalidade atrai pela possibilidade de retornos que podem chegar em torno de 15% ao ano.
O investimento coletivo favorece inúmeras empresas e startups que estão em busca de desenvolvimento e crescimento. Cada projeto passa por uma seleção criteriosa. Então, o interessado no investimento coletivo fica conhecendo empreendimentos que estão na rodada e, assim, pode apoiá-los.
Vantagens de investir no mercado imobiliário
Vale lembrar que investir no mercado imobiliário significa ir além das possibilidades de altos rendimentos. Esses investimentos também têm como proposta apostar na economia do país, no desenvolvimento da infraestrutura e da sociedade.
Se ficou interessado, pode aproveitar o momento do setor e usufruir dele, investindo em aplicações como as da Vangardi.
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