Como investir no mercado imobiliário, sem comprar um imóvel?
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janeiro 27, 2020É comum, ao fazermos um investimento, nos questionarmos: para onde vai o meu dinheiro depois de aplicado?
Essa pergunta parece muito simples, mas pode ser fundamental para que você escolha um investimento de acordo com a suas necessidades e o que você realmente acredita.
Entender para onde vai o seu dinheiro depois de uma aplicação irá ajudar a nortear os próximos investimentos, permitindo que você consiga fazer escolhas mais coerentes e esteja 100% alinhado com o valor que o seu investimento estará entregando não só para você enquanto rentabilidade mas também para sociedade.
Pensando nisso, decidimos fazer um conteúdo esclarecedor para tirar todas as suas dúvidas a respeito deste questionamento.
Você quer saber para onde o seu dinheiro vai após ser investido? Continue a leitura.
Por que é interessante saber o destino do seu investimento?
Quando conhecemos o destino de nossos investimentos, podemos fazer escolhas mais conscientes. Um exemplo é o investimento coletivo imobiliário. Ao contrário de outras aplicações neste mercado, com investimento coletivo, é possível criar não só uma relação de transparência com o empreendedor, como também ter certeza do impacto social que seu investimento causará.
Isso acontece porque, graças a transparência e ao modelo diferenciado de investimento, você tem contato com um empreendimento que realmente é mais acessível, mais próximo da nossa realidade e, por sua vez, mas real para os investidores. Para muitas pessoas, isso pode ser um fator decisivo de investimento, fazendo com que a escolha por um investimento específico seja determinada pela transparência e pelo entendimento de qual será o seu impacto ao realizar esta ação.
Para onde vai meu dinheiro ao realizar um investimento?
Para te ajudar a entender melhor para onde vai o seu dinheiro ao realizar um investimento, decidimos separar por tipo de investimento, permitindo que você entenda cada um deles e veja, dentro da sua carteira de investimentos, qual a porcentagem está indo para cada uma dessas áreas.
1. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é considerado um título público. Isso significa que, ao fazer o seu investimento, o valor será emprestado para o Tesouro Nacional, órgão de responsabilidade do Governo Federal.
Dessa forma, podemos considerar que é um fazer um investimento no tesouro direto, seja ele prefixado, Selic ou IPCA, estamos colaborando para o crescimento e desenvolvimento do país.
Esse investimento gerar lucros para os investidores através de taxas de juros que serão pagas pelo governo para o investidor. No caso do tesouro Selic, por exemplo, a liquidez é diária, o que significa que os rendimentos também acontecem diariamente. As outras modalidades de investimento no tesouro direto não possuem liquidez diária, o que significa que os lucros provenientes desse investimento só serão recebidos a longo prazo, quando o título atingir o seu vencimento.
Os valores investidos no tesouro direto serão responsáveis pelo desenvolvimento de áreas públicas como saúde, moradia, educação, infraestrutura e transporte, por exemplo.
Neste caso, o seu dinheiro estará indo para fomentar o crescimento do país, e garantir melhores condições de vida para todos os cidadãos.
2. CDB
O certificado de depósito bancário, também conhecido como CDB, será emitido por bancos, e o valor investido irá diretamente para estas instituições.
Quando investimos em um CDB, estamos emprestando dinheiro diretamente para o banco. A recompensa por esse empréstimo é de juros interessantíssimos, que são recebidos após o vencimento daquela aplicação.
Essa é uma forma simples e prática de captação de recursos para os bancos, tornando muito interessante não só para os investidores como para as instituições que estão emitindo estas aplicações. Ao investir em um CDB, você permitir que o banco utilize este valor para diferentes operações: desde o aumento de caixas até operações de crédito.
3. Poupança
A poupança, investimento conhecido por muitos brasileiros, é um investimento que garante liquidez imediata na conta poupança. Isso significa que não existe um prazo de vencimento para que o valor investido seja resgatado.
O dinheiro da poupança não fica parado, ao contrário do que muitos acreditam. A lei obriga que os bancos destinem pelo menos 65% do dinheiro poupado pelos investidores ao Crédito Imobiliário.
A poupança, investimentos de renda fixa caracterizado por um rendimento não tão atraente, pode ser interessante para algumas pessoas pela falta de taxa de administração, ou pela quantia mínima para retirada e o seu fácil depósito. Além disso, o investimento também não cobra imposto de renda ou imposto sobre operações financeiras, o chamado IOF, que acaba incidindo sobre muitos investimentos.
4. LCI e LCA
Apesar de também serem emitidos pelos bancos, ao contrário do CDB, a Letra de Crédito Imobiliária (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio(LCA), possuem lastro. Isso significa que as instituições só serão capazes de destinar os recursos captados por meio desses títulos para operações de crédito de financiamento imobiliário ou do agronegócio.
Dessa forma, ao investir em qualquer uma dessas opções, você estará emprestando seu dinheiro para o banco. No entanto, a grande diferença é a forma com que esse dinheiro será utilizado. O banco poderá utilizar a verba investida apenas para aquele lastro, garantindo que o seu investimento esteja ou no mercado imobiliário ou seja destinado para o agronegócio.
5. LC e RDB
Os investimentos de LC e RDB só podem ser realizados através de financeiras, pois não são emitidos por bancos.
O RDB está para as financeiras da mesma forma que o CDB está para os bancos. Esses investimentos também não possuem lastro, o que permite que as financeiras possam emitir o quando quiserem para atenderem necessidades diversas.
Por outro lado, a LC possui lastro e só poderá ser utilizada para alguma operação de crédito aberta.
Dessa forma, quando realizamos um investimento em RDB ou LC, estamos emprestando nosso dinheiro diretamente para a financeira. A recompensa desse empréstimo será um rendimento daquela aplicação.
A diferença desses investimentos para um CDB, por exemplo, é que as financeiras não possuem atividade tão delimitadas. Isso significa que as operações das financeiras serão destinadas a algum setor próprio, normalmente referentes a bens duráveis.
Existem financeiras, por exemplo, que só financiam um ônibus. Outras podem trabalhar impulsionando o setor de vestuário, e assim por diante.
Isso significa que quando o seu investimento chegar a uma financeira, ele será destinado às atividades específicas que aquela financeira realiza, isso irá variar de acordo com a empresa na qual você irá investir.
6. Investimento coletivo
Os investimentos coletivos possuem uma característica muito interessante: sua transparência. O investidor saberá exatamente para qual empreendimento o seu dinheiro será destinado, tendo assim muito mais clareza de para onde está indo o seu dinheiro após a aplicação. É um investimento na economia real.
Quando pensamos nesse modelo de investimento, é comum nos lembrar sempre de investimentos imobiliários. Isso acontece porque essa é a área onde esse modelo de investimento está mais forte e é, principalmente, onde os investidores buscam por bons retornos.
Apesar de ser uma novidade no mercado de investimentos e não ser tão tradicional quanto Tesouro Direto, CDB e LCI, por exemplo, o investimento coletivo está ganhando cada vez mais adeptos. Isso devido ao seu rendimento extraordinário, à possibilidade de trabalhar com empreendimentos reais, e ao valor social agregado ao resultado do seu investimento. E, claro, a transparência para saber exatamente para onde seu dinheiro está indo e como ele vai render bons frutos.
7. Ações
Dentro do mercado de ações existem duas possibilidades: o mercado primário e o mercado secundário.
No mercado primário, é comum que o dinheiro aplicado vá diretamente para as empresas. Para que isso aconteça, é necessário realizar um IPO, conhecido como oferta pública inicial. Essa oferta pública irá definir se o dinheiro será aplicado em ações dentro da empresa ou não.
Nesse contexto, o investimento que não for aplicado em ações dentro da empresa terá uma destinação diferente. Isso normalmente acontece quando a empresa ainda não negocia ações na bolsa, e seus sócios decidem oferecer parte de suas participações em ações para o mercado da bolsa. Dessa forma, o dinheiro não entraria para a empresa em si, mas sim mudaria a titularidade referente ao direito das ações. Isso significa que as ações deixariam de ser desses sócios e passariam a ser de pessoas interessadas em adquiri-las.
Já no mercado secundário, existe apenas a troca de titularidade. Nesse contexto, todos os investimentos realizados não envolvem o patrimônio da empresa: a compra de ações levará dinheiro diretamente para o vendedor, e não para o caixa daquele negócio.
Nesse contexto, os preços das ações são definidos de acordo com a oferta e demanda, podendo ser diferenciado de hora em hora, ou diariamente, por exemplo.
Resumindo…
Saber para onde o seu dinheiro está indo após realizar o investimento é fundamental para decidir, de forma mais clara e prática, no que você realmente quer investir. Um exemplo muito interessante de investimento é o investimento coletivo, onde é possível investir em um empreendimento da sua própria cidade e acompanhar o seu desenvolvimento até o final, com o máximo de transparência.
Para fazer esse tipo de investimento coletivo, é preciso contar com uma empresa especializada e capacitada para te auxiliar a fazer uma boa escolha e realizar uma conexão entre investidor e empreendedor.
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