Startups: Como identificar um sucesso
dezembro 11, 2019Fintechs: entenda o significado e como operam os bancos digitais
dezembro 16, 2019A gente fica pensando em várias formas de valorizar nosso suado dinheiro e, muitas vezes, aposta nos modelos tradicionais, como poupança e tesouro direto, certo? Devemos lembrar, também, que há formas de investimento na economia real e que têm atraído cada vez mais pessoas – sejam meros mortais ou quem já entende do assunto.
Antes de explicar melhor sobre formas variadas de investir, um ponto que já vale ser destacado é que, normalmente, optar por um investimento de baixo risco significa obter um ganho inferior àquilo que você provavelmente gostaria. E é isso que acontece em muitas de nossas aplicações financeiras.
Por outro lado, é possível ser um investidor um pouco mais ousado e, ainda assim, não perder o sono à noite. Então, para saber mais sobre formas de valorização do seu dinheiro por meio da economia real, continue a leitura!
Quais são os investimentos tradicionais?
As formas mais conhecidas de aplicação estão ligadas ao mercado financeiro, podendo ser as de renda fixa – de baixo risco – ou variável – mais voláteis e arriscadas.
Não existe certo ou errado nesses casos. O que é determinante na escolha do investimento é o perfil e o objetivo de cada pessoa.
Renda fixa e renda variável
No caso da renda fixa, você aplica uma quantia, com uma taxa definida e, por isso, já tem uma estimativa do retorno, conforme o tempo determinado do seu investimento.
Além da poupança e do tesouro direto, que já mencionamos, outros exemplos de renda fixa são:
Certificados de Depósito Bancário (CDB);
- Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
- Letra de Crédito do Agronegócio (LCA);
- CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários);
- Debêntures (títulos de dívida de empresas privadas).
Já a renda variável é incerta em termos dos resultados e, ao mesmo tempo em que pode oferecer lucros interessantes para o investidor, existem chances reais de perdas financeiras.
Nesse cenário, o investidor torna-se sócio ou participante de um negócio e, assim, o lucro irá determinar o quanto quem investiu terá de retorno.
Essa modalidade é comumente adotada quando prevemos um lucro crescente no futuro. Por exemplo, quando eu compro ações de uma empresa e, então, ela tem seus lucros triplicados, meu investimento irá acompanhar esse raciocínio.
Como dito, o mercado de ações é, possivelmente, o modelo mais conhecido de renda variável, além de exemplos como:
- Fundos imobiliários;
- Fundos multimercados;
- Câmbio/Moeda;
- Exchange Traded Fund (ETF, “fundos negociados em bolsa”)
O que é investimento na economia real?
Agora, é hora de falarmos de modalidades alternativas de investir o seu dinheiro, com o investimento na economia real sendo um dos mais interessantes da atualidade.
Economia real
A economia real não é o mercado financeiro, mas, sim, aquela que tem relação direta com o nosso dia a dia, com a nossa sociedade.
São as construções imobiliárias e de infraestrutura, as empresas, as startups e diversos outros empreendimentos e projetos que, de certa forma, geram algum retorno para nós, que fazemos parte de uma comunidade.
Pessoas físicas e jurídicas estão dando fôlego para negócios que querem crescer, não apenas por acreditar neles, mas também por buscar benefícios próprios e para o coletivo.
4 tipos de investimento na economia real
Depois desse detalhamento sobre formas de valorizar o seu dinheiro, chegou a hora de entender melhor sobre os tipos de investimento na economia real.
1. Mercado imobiliário
Como já foi falado logo acima, o mercado imobiliário (ou “real state”) é um dos setores em que o investimento tem um retorno para a sociedade, assim, faz parte da economia real.
Isso porque as construções, isto é, os imóveis são necessários e importantes para nossas vidas, certo? Sejam eles residenciais ou comerciais.
Além disso, com as modalidades disponíveis atualmente, já é possível investir e auxiliar a impulsionar este setor com pequenas quantias.
Ou seja, até mesmo o pequeno investidor pode investir diretamente no mercado da construção civil, apoiando o desenvolvimento de um setor tão importante para a economia e, ainda, obtendo alto potencial de retorno por isso.
2. Private equity
Esse é um tipo de investimento por meio dos chamados ativos privados. É quando o valor é aplicado diretamente em uma empresa e, assim, o investidor torna-se participante do capital social dela.
A modalidade é comum para o desenvolvimento de determinada instituição e, assim, espera-se que ela cresça e dê retorno. Naturalmente, o equity crowdfunding tem tudo a ver com esse cenário.
A diferença é que, enquanto o primeiro exige um alto investimento de uma parte, o segundo junta várias partes para chegar a essa soma.
3. Investimentos florestais
Investimentos florestais estão ligados, por exemplo, ao plantio de árvores, tão fundamentais para produtos como madeira, celulose, papéis, entre outros.
Isso tem total ligação com a economia real, considerando as milhares de pessoas envolvidas no cenário. O envolvimento está na cadeia de produção, incluindo plantio, corte e comercialização, por exemplo.
4. Loteamentos
Investir em loteamento é uma prática relativamente comum entre quem aplica no mercado imobiliário, considerando uma modalidade rentável de médio e longo prazo.
Loteamento não são terras, mas, sim, um grande terreno dividido, ou seja, vários lotes. Geralmente, essas regiões se desenvolvem, ganham vias, iluminação, entre outros tipos de infraestrutura, bem como a própria construção de imóveis.
O investimento costuma ser visto como uma oportunidade de rentabilidade com custo inferior a um imóvel e ainda com a possibilidade de valorização do lote.
Vantagens de investir na economia real
Se você chegou até aqui, provavelmente percebeu que o investimento na economia real é vantajoso não apenas por causa das maiores chances de lucratividade, certo? O retorno é para a sociedade como um todo. Bom, mas vamos detalhar melhor as vantagens.
Chances de lucros maiores
Essa modalidade de investimento movimenta as atividades do dia a dia de um país, mas também favorece o retorno dos próprios investidores. Além disso, principalmente se for levado em conta o cenário atual dos demais investimentos.
Apenas para citar um exemplo, o rendimento da poupança hoje é de 3,15% ao ano, enquanto a modalidade de investimento coletivo tem retornos em torno de 20% ao ano.
Desenvolvimento do próprio mercado
Enquanto modalidades bancárias como o CDB fazem empréstimo a outros correntistas, o investimento na economia real busca favorecer empresas e projetos de uma sociedade, um país. Em outras palavras, você investe em geração de emprego, infraestrutura e outros benefícios.
Oportunidades diferenciadas
É interessante que as aplicações financeiras que fazemos tenham objetivos que considerem contextos variados.
Reflita comigo: você poupar para a sua aposentadoria não é a mesma coisa que guardar dinheiro para comprar um carro, certo?
Quando diversificamos nossos investimentos, conseguimos fazer apostas diferentes e, assim, até mudar nosso perfil de investidor – sendo mais conservador em uma modalidade e, quem sabe, mais ousado em outra.
Então, não aleatoriamente, devemos mencionar o investimento coletivo.
Novas tendências: investimento coletivo
“Crowdfunding” é um termo em inglês que ganhou muita força nos últimos tempos no Brasil e que poderíamos traduzir grosseiramente como “vaquinha”. Ou seja, um grupo de pessoas se junta para arrecadar uma quantia, em nome de algum benefício.
No caso de equity crowdfunding estamos falando de uma modalidade de financiamento coletivo de investimento para empreendimentos. O raciocínio é o mesmo da vaquinha, com a diferença de que o investidor vira um participante do negócio em questão.
Em outras palavras, significa investir em uma empresa, ao lado de outros investidores, Com o esperado crescimento dela, todos recebem retorno do investimento, porque cada um tem responsabilidade no desenvolvimento e igualmente, no benefício que tal projeto gerou.
Quais são as garantias?
Você deve estar se perguntando: “E se o empreendimento não gerar lucro algum?” É por isso que essa modalidade tem regras que visam trazer mais proteção ao investidor e, portanto, são feitas análises de cada projeto “candidato” ao financiamento.
Em 2017, o equity crowdfunding foi regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na Instrução Normativa ICVM 588. Assim, ele tornou-se uma alternativa interessante e simples para investir diretamente em empresas e projetos, principalmente no mercado imobiliário.
Que tal avaliar possibilidades de fazer um investimento na economia real, de forma segura e rentável? Clique aqui e veja as oportunidades.