Investimentos alternativos: o que são, vantagens, e exemplos práticos

Quem procura diversificar a carteira de aplicações ou ganhos acima da média paga usualmente pelo mercado financeiro, certamente busca investimentos alternativos. Nessa modalidade encontram-se amplo leque de opções seguras e rentáveis a curto, médio e longo prazos.

É possível investir em ativos, que estejam fora do mercado tradicional, em criptomoedas, commodities, arte, carros, artes, vinhos, pedras preciosas e imóveis. Há ainda os que preferem aplicar seus recursos em peer-to-peer lending, uma forma de investimento em que pessoas físicas podem emprestar para negócios que estão buscando se desenvolver.

Investimentos alternativos se tornaram boas opções para quem está começando a investir, esperando retornos mais expressivos, em especial, por apresentarem baixa liquidez. Um bom exemplo é o ouro, que tem sido considerado um porto seguro com rendimentos anuais acima da média.

Outras vantagens para quem busca diversificar suas aplicações são   os benefícios fiscais, redução na volatilidade e baixa exposição a ciclos econômicos, como investimento coletivo em imóveis, uma das modalidades em alta no Brasil.

O que são investimentos alternativos?

Integrantes da economia real, investimentos alternativos são considerados inovadores por não se encaixarem no mercado tradicional e geralmente estão ligados às aplicações em renda fixa ou à compra de ações na bolsa de valores. Seus rendimentos apresentam valor, riscos e prazos de retorno pré-definidos.

Em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, investimentos alternativos se encaixam em ampla lista de aplicações como private equity, venture capital, hedge funds, contratos futuros estruturados, arte, antiguidades, vinhos, ativos imobiliários, fazendas, etc.

Pedras preciosas e projetos de infraestrutura também fazem parte desse leque de alternativas viáveis de investimentos.

Quais as vantagens dos investimentos alternativos?

A diversificação da carteira e de setores, não correlação com o mercado tradicional, participação ativa na escolha do investimento, proteção contra a inflação, são algumas das vantagens dos investimentos alternativos.

Aplicações com menos risco e protegidos da desvalorização cambial são bem atrativas, como os projetos ligados à geração de energia, locação ou compra de imóveis. Diversidade de setores e maior participação aos seus investidores, também são atrativos positivos.

E de novo encontramos no setor imobiliário um nicho para investir em franca expansão no Brasil. Nessa linha, as aplicações em investimento coletivo imobiliário, como os oferecidos em plataformas on-line, como a Vangardi, se tornam viáveis a partir de R$ 1.000,00.

Neste caso, a rentabilidade anual pode ficar entre 12% a 18% e até a 25% a partir de operações que não possuem liquidez.

Características dos investimentos alternativos

Entre as principais características dos investimentos alternativos podemos destacar  os ativos reais diretos em operações de equity e atuação de ativos alternativos; atuação nos mercados privados; a baixa liquidez e o retorno superior à média dos demais produtos, disponibilizados pelas instituições financeiras.

Riscos reduzidos e sem burocracias incorporam as características desse tipo de aplicação, totalmente legalizada e disponível a qualquer investidor. Grandes instituições investidoras, como fundos de pensão, endowments e family offices, atuam há tempos neste mercado alternativo, com bons lucros e confiança.

Baixa liquidez

Em poucas palavras, a liquidez é a facilidade ou não em que se consegue transformar o ativo em caixa, ou seja, em vendê-lo. Com baixa liquidez, comercializar esses produtos com rapidez, quando se precisa de dinheiro rápido, pode não ser fácil, como por exemplo, a venda de um imóvel.

Um ponto importante a ser avaliado no momento da escolha é sobre a modalidade de aplicação escolhida. O importante é não aplicar todo recurso em um único tipo de investimento e sim diversificar a carteira.

Longo prazo

Investimentos alternativos, geralmente são mais direcionados para pessoas que pensam em deixar o dinheiro aplicado por muito tempo, em média acima de um a dois anos. Tempo e paciência são requisitos importantes para quem busca maior retorno nesse caso.

Entre os melhores investimentos de longo prazo, destaque para o tesouro direto, os fundos DI e de ações e as startups on-line.

Investimentos de alto risco

Destinados a investidores com perfil mais agressivo, investimentos de alto risco geralmente não são garantidos e nem previsíveis. Entretanto, essas aplicações, quando realizadas com estudo e cuidado, podem apresentar taxas de lucro muito acima das demais.

Ações individuais de empresas, day trade, investidor-anjo de startups, contratos futuros, certificado de operações estruturadas (coe), ofertas públicas e câmbio são alguns exemplos de investimento de alto risco.

Exemplos de investimentos alternativos

Para entender melhor cada tipo de investimento alternativo, é preciso conhecê-los e saber se está disposto a esperar um pouco mais para ter retorno financeiro e correr riscos de renda variável.

Especialistas da área financeira orientam que o investidor focado no mercado brasileiro deve alocar entre 5% e 15% do capital total, se o seu perfil for moderado. O ideal é não alocar mais de 30% em um único tipo de aplicação.

Venture Capital

Essa é uma modalidade de investimento alternativo que busca recursos financeiros para empresas de pequeno ou médio porte, em crescimento ou expansão. Também é conhecido como capitais de risco, de investimento, de venture, de ventura ou capital Empreendedor.

Seu retorno é relativamente rápido e o investimento pode ser feito por meio de veículos próprios ou fundos de investimento que compram parte da participação societária.

As formas mais comuns de se fazer isso são pelos Fundos de Investimento em Participações (FIP) ou Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE), ambos regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Private Equity

O private equity são alguns dos fundos mais famosos quando se fala em investimentos alternativos. São aplicações feitas em empresas já existentes, grandes e desenvolvidas, com prazos de resgate de quatro a cinco anos e maiores taxas de retorno.

Infraestrutura

Com modelo de atuação semelhante ao private equity, o tamanho do objeto a ser investido é a principal diferença entre eles.

São empreendimentos voltados à mobilidade urbana, como rodovias, usinas hidrelétricas, portos, aeroportos, sistemas de telecomunicações, ferrovias, rede de distribuição de água e tratamento de esgoto, coleta de águas pluviais, gás canalizado, sistemas de transmissão de energia, entre outros.

Projetos de infraestrutura onde os riscos são menores e a rentabilidade em longo prazo maior. No Brasil, existe isenção de imposto de renda tanto sobre ganhos de capital quanto para dividendos para os investidores, dado que o fundo se enquadre no aparato regulatório necessário da lei nº 11.478 e artigo 4º da lei nº 12.431.

Special Situations

Investimentos em situações especiais tem operações em empresas específicas que envolvem geralmente crédito, como os bridge loans (empréstimos de curto prazo para empresas que estão próximas de abrir o capital em bolsa), adiantamento de créditos com contestações legais.

Compra de precatórios do governo federal e até mesmo aquisição de ativos inadimplentes que estão no balanço de grandes bancos e empréstimos para empresas em recuperação judicial.

Pedras Preciosas

Com valorização mínima de 10% ao ano, investir em pedras preciosas é uma modalidade que não está sujeita a especulações ou cotações internacionais. É possível conseguir melhores preços de compra se a negociação for direta com a mineradora, mas neste caso é preciso cautela.

Olhar a cor, a transparência, o peso e também o corte da pedra são fundamentais. Para os iniciantes neste tipo de investimento alternativo,  a aquisição de diamantes pode ser uma boa opção. Seu preço por quilate pode chegar até US$ 63.000.

A turmalina Paraíba é outra boa alternativa de investimento e pode chegar a custar US$ 15.000 por quilate. Safiras e esmeraldas também podem ser incluídas nesse portfólio. São aplicações em longo prazo, em geral de cinco anos ou mais para otimizar sua rentabilidade.

Os maiores produtores de pedras preciosas são Rússia, Botswana, Congo, Austrália e Canadá, sendo que a Rússia responde por quase 30% da produção mundial.

Obras de arte

Prática muito comum em muitos países, investir em obras de artes pode ser bem rentável, isso porque o mercado brasileiro está em franca expansão. De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira de Arte Contemporânea (Abact), o mercado de artes movimentou cerca de R$ 500 milhões no Brasil no ano de 2016.

Em 2017 esse mercado cresceu 14,3% e foi ainda mais potencializado em 2020, em especial pelas plataformas digitais. Grandes museus, galerias e as maiores feiras de arte do mundo inovaram, tornando a constante transformação digital um processo inerente ao meio.

A transação pode ser viabilizada por meio de fundos especializados como o Brazil Golden Art, lançado em 2010 pelo banco Brasil Plural. Por ano, são comercializadas mais de 500 obras de mais de 300 artistas brasileiros. Mas é preciso cuidado, pois é um investimento de baixa liquidez e alto risco.

Como está o cenário para investimentos alternativos em 2021?

Com tantas boas opções de investimento no mercado, 2021 pode ser um ano especialmente voltado para a independência financeira, com rapidez e tranquilidade.

Isso porque as aplicações em ações estão em alta e as de renda fixa em baixa, devido aos baixos rendimentos anuais. Investimentos alternativos em agronegócio, imóveis, geração de energia, setor comercial e ativos judiciais (distressed assets) estão entre as melhores opções de aplicações.

Para isso, ter a assessoria e ajuda de empresas especializadas como a Vangardi pode fazer a diferença e trazer retornos acima da média com maior segurança. Ações, fundos imobiliários e de investimento e renda fixa estão entre os investimentos mais atrativos para 2021.

Oscilações do mercado financeiro durante a pandemia da Covid 19

A pandemia do novo coronavírus trouxe incertezas econômicas no mundo, mas também acabou aproximando ainda mais as pessoas da tecnologia. Vantagem importante para quem busca investimentos alternativos, que podem ser realizados, em sua maioria de forma on-line, por meio de plataformas digitais.

Porém trouxe muitas oscilações para investidores da bolsa de valores brasileira que passou por circuit break, que é a paralisação dos negócios na B3 quando seu o principal índice cai mais do que certo limite. A última vez que isso aconteceu foi em 2008. Além da pandemia, incertezas políticas também afetam o mercado financeiro.

Queda de ministros, discursos polêmicos por parte do presidente Jair Bolsonaro, contribuem para esse cenário. Com a crise, o mercado financeiro projeta um rombo fiscal recorde para este ano, além disso, reduz a estimativa de crescimento da economia. Apesar disso, alguns setores registram crescimento como o agronegócio.

Em 2021 os investidores buscam alternativas, querem entender os ativos de maior risco, como ações, fundos imobiliários e de multimercados, até mesmo investimentos no exterior. Para isso, têm a tecnologia como grande aliada.

Conheça uma excelente forma de fazer investimentos com a Vangardi

Quando se fala em investimentos alternativos a Vangadi, como seu próprio nome já sugere, está na vanguarda, oferecendo amplo leque de opções com segurança e boa rentabilidade. Operações voltadas para o investidor em geral, empreendedores e profissionais que queiram conhecer mais a fundo esse mercado que se torna atrativo e promissor.

A Vangardi dá acesso a oportunidades que antes eram um privilégio restrito aos grandes investidores e bancos. Oferece operações onde é possível investir diretamente em empreendimentos reais em seu estágio inicial, garantindo lucros maiores. Já são mais de R$13 milhões captados, mais de 10 mil investidores cadastrados e 100% dos pagamentos em dia.

Com mais de R$13 milhões captados, mais de 10 mil investidores cadastrados e 100% dos pagamentos em dia, a Vangardi é uma plataforma de investimentos coletivos voltada para empreendimentos imobiliários e de outros setores promissores da economia brasileira.

Seleciona projetos imobiliários e de outros setores disponibilizando aos investidores novas oportunidades de renda, tudo feito de forma digital, sem burocracia e com investimento mínimo a partir de R$ 1.000,00.

Sua plataforma permite que o investidor acompanhe o andamento do projeto e todo seu fluxo de recebimentos. Os projetos são criteriosamente avaliados e selecionados e os rendimentos anuais a partir de 12%, superam a margem oferecida em aplicações do mercado, como caderneta de poupança.

O cadastro é gratuito, sem cobrança de taxa de investimento ou administrativa. Tudo de forma digital, sem burocracia ou sujeito a aprovações cadastrais. Acesse e confira as principais dicas para começar a investir.

Entre os empreendimentos já captados, um bom exemplo é o Vista Caucaia, iniciado em março de 2021. Com prazo de 18 ou 24 meses, já conta com 88 investidores, R$ 969.000 captados e rentabilidade de 13% ao ano.

Investimento Coletivo Imobiliário

Menos burocracia, mais facilidade, agilidade, rapidez, sendo 100% on-line são algumas das vantagens do investimento coletivo imobiliário. Aplicar os recursos em economia real, trazendo desenvolvimento para a sociedade de uma forma geral é uma das metas centrais deste tipo de aplicação.

Além disso, traz a possibilidade de bons retornos; diversificação da carteira de investimentos, ótima maneira de rentabilizar os recursos com segurança e sem taxas administrativas. Regulamentada pela Instrução CVM 588, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), essas plataformas captaram R$ 59.043.689 em 2019.

Isso significa um aumento de 28% em relação aos R$ 46.006.340 de 2018. Uma ótima alternativa para quem busca diversificar seu portfólio de investimentos, economizando tempo e dinheiro. Esse sistema beneficia quem financia e quem recebe o financiamento. Para começar basta investir R$ 1.000,00, em um ou vários imóveis.

Oportunidade disponível na Vangardi, que não cobra taxas de adesão. Quem investe, por exemplo, R$ 100,00 por mês, pode lucrar R$ 1.196,47 em cinco anos com uma rentabilidade de 0,6% ao mês – valor muito acima da poupança e de outros investimentos da renda fixa.

Conclusão

Vimos acima que 2021 pode ser um ano muito promissor para quem busca investimentos alternativos, em especial pela maior proximidade com as tecnologias disponíveis. Alta valorização, segurança e maior rentabilidade são seus principais atrativos.

O investidor pode multiplicar seus rendimentos por meio de aplicações que ofereçam valorização e risco, assegurando a construção de um patrimônio sólido a médio e longo prazos. Fora do mercado tradicional, encontramos investimentos alternativos em criptomoedas, commodities, imóveis, arte, vinhos, carros, diamantes e peer-to-peer lending, por exemplo.

Investimentos no exterior como COE, ETF, câmbio, BDR são alguns exemplos de ativos financeiros, que se encontram nessa categoria, mas ainda não são tão explorados pelos investidores brasileiros. É importante lembrar que todo investimento está sujeito a algum tipo de risco.

Mesmo aplicações consideradas extremamente seguras podem sofrer perdas. O princípio central da diversificação de investimentos é distribuir o seu dinheiro entre diferentes ativos com o objetivo de reduzir riscos e aumentar as chances de bons resultados.