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maio 20, 2021Indicador calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços do Mercado – IGP-M é um dos fatores de indexação mais importantes para a economia brasileira, em especial para o setor imobiliário.
Calculado todo o dia 20 de cada mês, pode influenciar diretamente nos ganhos ou perdas de investimentos e rendimentos, que não são protegidos da desvalorização da moeda.
Criado na década de 40 para ser um índice de avaliação mais abrangente dos movimentos preços ao longo ano, engloba diversos setores econômicos e possui três versões: o IPP-10, com base nos preços apurados no dia 11 do mês anterior ao dia 10 do mês de coleta; o IGP-DI (coleta dados dos dias 1 a 30) e o IGP-M, que apura a variação de preços no dia 21, do mês anterior ao dia 20 do mês de coleta.
É amplamente usado nas fórmulas de reajustes de tarifas públicas, como energia e telefonia e, em contratos de locação e de prestação de serviços. Seu cálculo considera os Índices de Preços ao Produtor Amplo (IPA); de Preços ao Consumidor (IPC) e o Nacional de Custo da Construção (INCC).
Porém, diante dos aumentos constantes no acumulado dos últimos anos, muitos escritórios e administradoras de condomínios já estudam migrar para outro índice na hora de reajustar os contratos anuais.
O que é o IGP-M?
Muito mais que uma simples sigla, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) tem como objetivo central medir a inflação na economia nacional. É uma atualização da versão do Índice Geral de Preços (IGP), que também registra a variação de preços no mercado.
Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o primeiro engloba um número maior de setores, que vão desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.
Os dados são sempre coletados entre o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês atual, considerando os preços de diversos itens, como vestuário, transporte e alimentos.
O IGP-M geralmente é usado para indicar a variação dos preços de mercado, além de ser um forte indicador da macroeconomia do país. Por meio deles os investidores ficam antenados com as alterações entre inflação e mercado, que possam interferir na rentabilidade de seus investimentos.
Como é calculado o IGP-M?
Para se chegar ao IGP-M, a Fundação Getúlio Vargas faz um cálculo a partir da média aritmética dos Índices de Preços ao Produtor Amplo – Mercado (IPA-M), de Preços ao Consumidor – Mercado(IPC-M) e o Nacional do Custo da Construção – Mercado (INCC-M). O IPA-M monitora os movimentos dos preços recebidos pelos produtores domésticos no atacado.
Já o IPC-M mede o comportamento dos preços nas principais áreas que impactam no poder de compra do consumidor, incluindo alimentação, habitação, vestuário, saúde, educação, leitura, recreação, transportes e diversas outras despesas. Por outro lado, o INCC-M avalia os custos para construir uma moradia no país, incluindo valores de mão de obra especializada.
O IGP-M é um termômetro de como anda a economia no Brasil. Em março de 2021 o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) apontou que o índice subiu 2,94%, acumulando uma projeção de alta de 8,26% no ano e de 31,10% em 12 meses. No mesmo mês do ano passado, o índice havia subido 1,24% e acumulava alta de 6,81% em 12 meses.
Composição do IGP-M
A formulação do IGP-M é composta em proporções de três outros indicadores: 60% pelo Índice de Preços por Atacado – Mercado, o IPA-M, que mede a variação de preços de insumos agrícolas e industriais comercializados entre as empresas, antes de o produto chegar ao consumidor.
Outros 30% do IGP-M considera o Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) que acompanha a variação de preços do mercado varejista. E por fim, os 10% restantes é composto pelo índice Nacional do Custo da Construção – Mercado (INCC-M) que acompanha os custos da construção civil. Todos esses índices são levantados e acompanhados pela FGV.
Período de apuração do cálculo
O IGP-M abrange do dia 21 do mês anterior até o dia 20 do mês de referência. No IGP-10, a análise vai do dia 11 do mês anterior ao dia 10 do mês seguinte. O IGP-DI, por sua vez, é uma coleta que vai do primeiro ao último dia do mês de referência.
No âmbito tributário, o denominado “Período de Apuração” refere-se ao lapso temporal (diário, semanal, decentil, quinzenal, mensal, trimestral, anual ou outro período) que o tributo é apurado.
É preciso lançar corretamente os saldos de ICMS e recolher o ICMS a recuperar, fazendo o cálculo correto na apuração do valor a ser recolhido – gerando guias para recolhimento com o valor correto. O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) encerrou 2020 com alta acumulada de 23,14%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. A alta em 12 meses ficou bem acima da taxa de 7,30% com que o IGP-M terminou 2019, e é a mais forte desde 2002, quando o IGP-M subiu no ano 25,31%.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 2,94% em março de 2021, aponta o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE). Com este resultado o índice acumula alta de 8,26% no ano e de 31,10% em 12 meses. Em março de 2020, o índice havia subido 1,24% e acumulava alta de 6,81% em 12 meses.
Os aumentos são um reflexo da oscilação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador mais utilizado para atualizar os valores de locação de imóveis. Em novembro, a popular “inflação do aluguel” avançou 3,28% sobre outubro, com alta de 24,5% em 12 meses.
Funções do IGP-M
São duas as principais funções do IGP-M, sendo a primeira, servir de base para o cálculo de ativos, como bens, valores, créditos e direitos. A segunda é de calcular a movimentação dos preços no mercado brasileiro. Com cálculo diferente e distinto, ele ainda mede a inflação, como o que acontece com o IPCA, sendo sua divulgação anterior aos percentuais do IPCA.
Empresas que atuam no setor imobiliário adotam o IGP-M como forma de correção dos aluguéis de seus clientes. Larga escala de uso do índice também pelo setor de investimentos financeiros, que oferecem rendimentos atrelados aos percentuais medidos pelo IGP-M, como LCIs e debêntures. Comparado diretamente ao IPCA, esse indicador possui maior volatilidade, conseguindo registrar maiores taxas no longo prazo.
Indicador macroeconômico
Por sua composição e maior abrangência o IGP-M tem funcionado no Brasil como um indicador macroeconômico.
Ou seja, ele analisa em escala global e por meios estatísticos e matemáticos, os fenômenos econômicos e sua distribuição em uma estrutura ou em um setor, verificando as relações entre vários elementos e preços. Por isso consegue medir as variações da inflação com maior eficácia.
Alta nos preços com certeza indica inflação elevada, o que poderia representar um descontrole sobre as condições macroeconômicas. Porém, dados isolados de alta não devem servir de alarme e nem determinar o cenário total da economia. Isso porque em alguns momentos o indicador pode se elevar e em outros não.
Portanto, sua consolidação final no acumulado do ano é o fator mais importante. Como a economia do país é indexada, normalmente o IGP-M é adotado para reajustes de contratos, em especial os referentes à locação de imóveis, de saúde, de mensalidades escolares, de seguros, entre outros. É um dos índices que mais pesam no bolso dos brasileiros.
Indexador de contratos
Diante da legislação é possível escolher entre os indicadores na hora de fechar um contrato, porém, geralmente, estes já estão atrelados ao IGP-M e normalmente as empresas não oferecem margem de negociação.
Portanto, é legalmente possível optar entre IGP-M ou IPCA (art. 28 da Lei 9.069/95), desde que as partes combinem sobre isso. A lei das locações (nº 4. 494/64, art. 18) também permite a livre estipulação de cláusulas de reajuste de preços para a correção de aluguéis.
Nos últimos anos, temos visto a escalada desproporcional do IGP-M em relação a outros indicadores, como o IPCA calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este, por sua vez, tem registrado aumento quase seis vezes menor do que os apontados pelo IGP-M. Diferença que tem impactado diretamente o setor das imobiliárias, em especial em tempos de pandemia e crise econômica, onde os inquilinos não estão conseguindo honrar com seus aluguéis.
Diante deste cenário de dificuldades e renegociações diversos pedidos de substituição do IGP-M já estão chegando ao Judiciário. Em recente decisão, de 6 de janeiro de 2021, a juíza Celina Dietrich da 12ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acolheu pedido de tutela de urgência feito nos autos da ação revisional de aluguel, determinando a substituição do índice de reajuste do contrato.
Ela entendeu que a discrepância da evolução de indexadores de reajustes provocou uma situação mais onerosa para um dos contratantes, em inequívoco desequilíbrio contratual, fundamentado nos artigos 317 e 393 do Código Civil. Seguindo essa linha a revisão de contratos também tem crescido nos últimos meses, sempre seguindo a indicação de bom senso na hora da negociação.
O que é o IGP-M acumulado?
De uma forma mais simplificada, IGP-M acumulado é aquele calculado seguindo o mesmo raciocínio de juros compostos. Como exemplo, se em janeiro o índice foi de 0,76% e de 0,07% em fevereiro, basta multiplicar cada taxa da seguinte forma, 1,0076 x 1,0007 = 1,008305, que teremos o IGP-M acumulado no ano até aquele momento de 0,83%.
Se em março ele chegou a 0,64%, o acumulado é de 1,47% e assim por diante. Essas alterações também ajudam no entendimento das variações de determinados setores da economia, como aluguel e energia elétrica. Esses percentuais permitem acompanhar melhor a evolução dos preços e dos investimentos.
IGP-M e investimentos
O índice não é um tipo de investimento e sim um indicador econômico onde algumas empresas da área financeira se baseiam para aplicar as taxas de rentabilidade dos investimentos. Por ser mais volátil e está, geralmente em uma curva ascendente, títulos que são corrigidos pelo IGP-M são mais atrativos para o investidor de longo prazo. Abaixo listamos algumas opções de investimento onde o IGP-M faz a diferença para quem busca maior rendimento para suas aplicações.
Tesouro direto
Também denominado antigamente Nota do Tesouro Nacional Série C (NTN-C), o Tesouro IGP-M é uma das aplicações bem conhecidas de quem investe em Tesouro Direto. Com rentabilidade híbrida possui taxa de juros conhecida no momento da compra somada a variação do índice.
O retorno financeiro costuma ser bem superior aos percentuais da inflação no período, o que assegura maior poder de compra. Também é possível vender os títulos a qualquer momento, porém, o resgate antecipado pode atrapalhar o retorno do investimento.
LCI
Conhecida como Letra de Crédito Imobiliário, a LCI é uma forma de investimento no mercado imobiliário. Por também ser híbrida, ela rende de acordo com uma taxa prefixada somada a algum índice que, geralmente, é o IPCA, mas algumas instituições financeiras vinculam o IGP-M ao investimento.
Isento da cobrança de Imposto de Renda e garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) esse tipo de título tem atraído muitos investidores. Pois o FGC protege investimentos de uma eventual quebra ou falência da instituição que emitiu o título.
LCA
Muito semelhante à Letras de Crédito Imobiliário (LCI), a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) também é isenta do Imposto de Renda e protegida pelo Fundo Garantidor. A diferença entre elas está no volume de recursos aplicados. Ela também pode ser um título híbrido, com juros prefixados somados a um índice, que pode ser o IPCA ou o IGP-M.
Diferença entre IGP-M e IPCA
Ambos foram criados para calcular a inflação, porém com características específicas. O IGP-M tem maior abrangência da economia. É calculado pela Fundação Getúlio Vargas e usa três outros índices em sua composição.
Já o IPCA mede o custo de vida das famílias, considerando a variação de preços dos produtos para o consumidor final, nas prateleiras das lojas e supermercados.
Ele considera a inflação oficial do país, sendo monitorado pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia, a Selic. É calculado pelo IBGE, e mede a variação dos preços para as famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos. Diferentemente do IGP-M que mede a flutuação de custos da atividade econômica – o que inclui os preços aos produtores.
Onde consultar tabelas sempre atualizadas do IGP-M?
Todas as tabelas, bem como suas fórmulas de pesquisa e elaborações são divulgadas mensalmente pela FGV. Os dados são atualizados e a pesquisa sempre acontece entre o dia 21 do mês anterior até o dia 20 do mês atual.
Invista seu dinheiro – não o deixe parado!
De acordo com especialistas do mercado financeiro, dinheiro parado é sinônimo de perda, pois a inflação nunca estaciona. Mesmo que a rentabilidade seja pequena, é preciso investir o dinheiro, em especial se não tiver pressa para resgatá-lo. Aplicações em longo prazo têm maior rentabilidade.
Algumas instituições financeiras já aplicam os recursos parados na conta do cliente, automaticamente e, quando ele precisa dele, o sistema retorna o dinheiro para conta. Desta forma o cliente não perde rendimentos.
Mesmo aquelas pessoas que não fazem planos financeiros, não devem deixar o dinheiro parado na conta. Para isso, o mercado oferece um leque amplo de opções em aplicações com rendas fixa e variável que protegem o poder de compra do investidor.
Porém a caderneta de poupança não é a melhor dos investimentos, por sua baixa rentabilidade, perdendo para a inflação. Aplicações como CDBs pós-fixados, títulos públicos Tesouro Selic (LFT) e fundos de renda fixa conservadora são exemplos de investimentos que rendem mais que a poupança, por terem lucros praticamente diários.
Também é possível investir na compra de imóveis, ações, depósito à prazo, fundos de investimentos, aplicações no setor imobiliário, entre tantos outros tipos de investimentos que valorizam a economia real. Ou seja, o mercado imobiliário, empresas de infraestrutura, construções, startups, entre outros empreendimentos que geram algum retorno para o país.
Investimento Coletivo Imobiliário
Com um formato democrático, essa modalidade abre espaço para o pequeno investidor aplicar e ter rentabilidade no setor imobiliário. Retorno que beira os 15% em média ao ano, dependendo do segmento investido.
Com pouco dinheiro, a Vangardi – Investimentos Inteligentes revela ser possível investir no coletivo imobiliário. Para isso traz alguns diferenciais dessa modalidade em comparação aos investimentos tradicionais.
1- Rentabilidade muito acima da média. Se por um lado o rendimento da poupança é de 1,57% ao ano, na Vangardi o retorno fica em torno de 11% a 15% ao ano, pré-fixado. Isso oferece ao investidor lucro maior, movimento na sociedade, gerando emprego e renda para determinada região, onde o projeto escolhido estiver inserido;
2- Investir na economia real. Os ganhos não são individuais e sim coletivos, pois como já falamos, os empreendimentos, onde os recursos são aplicados favorece a sociedade;
3- Estar alinhado a uma tendência. O Brasil está alinhado à prática financeira internacional. Países como Reino Unido, pioneiro no investimento coletivo e Estados Unidos (regulamentou a modalidade em 2012) saíram na frente, oferecendo know-how mundo afora;
4- Diversificar a carteira de aplicações. Para isso, tenha em mente alguns objetivos para você guardar dinheiro, por exemplo: reserva de emergência; viagem; compra de um carro ou imóvel; estudo; aposentadoria. É possível começar iniciar um investimento na Vangardi com R$ 1.000,00;
5- Aproveitar a retomada da construção civil. Este é um dos principais setores em que se pode investir no formato coletivo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse mercado apresentou o primeiro resultado positivo após uma série de baixas. Um sinal de crescimento futuro
Conclusão
Criado no fim dos anos 1940 para medir o movimento dos preços de forma geral, o Índice Geral de Preços do Mercado IGP-M é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) tendo como base os índices IPA-M, IPC-M e INCC-M. Por ser tão abrangente é considerado um indicador macroeconômico, com funções de ser um indexador de contratos (aluguel, tarifas públicas, seguros, etc.).
Portanto, ele influencia diretamente a formação de preços nos setores de educação, aluguéis, imóveis e até de energia elétrica. Seu percentual total acumulado segue o mesmo raciocínio dos juros compostos e tem afetado de forma drástica, em especial na renovação dos contratos de locação, de escolas e também de saúde suplementar.
Em 2020 essa discrepância foi tamanha, que muitas pessoas recorreram à Justiça para mudar o indexador. Inquilinos e locatários também renegociaram os reajustes. Por outro lado, por ter esse percentual crescente, se tornou excelente opção para os investidores que buscam maior rentabilidade para as aplicações que usam IGP-M em suas remunerações.