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setembro 2, 2021Indicadores econômicos, com certeza você já ouviu esse termo por aí. Mas você sabe qual o significado e a maneira que esses indicadores interferem nas suas aplicações e no seu cotidiano?
Ano passado, a sociedade ainda enfrentou a pandemia do coronavírus (covid 19) e seus desafios. No Brasil, parte da população ainda vive uma realidade na qual é preciso se reinventar e ser criativo. Muitos no contexto do trabalho informal, outros, inseguros e reflexivos em como garantir o futuro em meio ao cenário.
Em busca de diversas formas de investimentos, muitas pessoas enxergam o retorno de um investimento como uma maneira de se organizar financeiramente e colocar em prática seus projetos e sonhos.
Então, se por acaso, você é uma delas, convidamos a continuar acompanhando este artigo. Nele, iremos abordar os principais indicadores e índices que norteiam a esfera econômica.
O que são indicadores econômicos?
Bom, quando se ouve sobre indicadores econômicos, basicamente está se falando de dados, de estatísticas oficiais que mostram a realidade de uma sociedade de maneira direta e quantitativa, que descreve sua situação econômica, para então, articular projeções.
É deste modo que o poder público consegue mapear resultados através de vários indicadores econômicos e planejar as políticas públicas, como por exemplo, a distribuição de renda.
Qual a importância dos indicadores econômicos?
De maneira simples, a importância dos indicadores econômicos está no conhecimento e compreensão da situação econômica de cada país ou local que haja movimentação financeira para se investir.
É através deste entendimento que um investidor pode tomar uma boa decisão, com propósito de delinear suas estratégias e executá-las.
Quem já não ouviu ou leu sobre a taxa SELIC, o famoso PIB, o termo Balança Comercial, taxa fixa + IPCA, seja em algum anúncio de “como investir” ou em noticiários e sites, e quase não compreende sobre?
Estes são alguns dos vários indicadores econômicos, e aqui serão elencados doze, dos mais importantes a serem acompanhados em 2021.
Principais indicadores econômicos
A seguir, vamos falar um pouco mais sobre quais são os principais indicadores econômicos e quando eles podem ser utilizados.
PIB
Para a macroeconomia, a sigla PIB “Produto Interno Bruto” é considerado um dos indicadores primordiais e aplicado com a função de metrificar a atividade econômica de qualquer país.
Ele retrata a soma do valor de todos os bens finais e serviços que uma nação, estado, ou município produz. Pode ser feito por ano e também por trimestre. Ouve- se muito que o PIB representa toda a riqueza ou dinheiro que existe em um país, porém, isso é um equívoco.
Pode-se entender como PIB um medidor- fluxo econômico, na qual ele metrifica o que foi produzido e vendido em uma dada economia. Os dados demonstrados neste indicador são tão relevantes que, na mídia jornalística, ele é reconhecido como “atividade econômica”.
Essa atividade se dá em um cenário que: quando o PIB de um país sobe, significa que está se produzindo mais e recebendo mais investimentos. No Brasil, por exemplo, oficialmente, o PIB é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, que é o principal provedor de informações do país.
Porém, no Brasil há outros medidores que são chamados de “prévia do PIB” dados que são extraídos e divulgados pelo Banco Central.
O PIB é divulgado por cada país, em sua própria moeda nacional.
IPCA
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA é o termômetro oficial da inflação no país, cujo objetivo é medir o preço do produto e sua variação, desde o mercado até o consumidor final.
Diante dessa definição, o IPCA é usado em muitos contratos e investimentos como um índice de reajustes, aquelas atualizações de valores, e remuneração.
Como outras variações importantes, o IPCA está atrelado a variáveis como a taxa básica de juros, a taxa Selic, que explicaremos ainda neste artigo.
Medido mensalmente, desde o ano de 1979, o IPCA é um índice instituído pelo IBGE com intuito de ser um termômetro para avaliar perdas no poder de compra, ou seja, é ele identifica a variação nos preços do comércio. Além disso, o Banco Central utiliza estes dados para monitorar a inflação.
Vamos trazer para realidade e assim compreender este cenário: o consumidor vai às compras e percebe que os produtos que consome todos os meses, como itens em suas necessidades básicas, teve aumento significativo. Vamos ouvir desta situação que o IPCA subiu, a tal da inflação.
Uma curiosidade para quem é da geração Z é citar um exemplo de hiperinflação brasileira que aconteceu entre os anos de 1980 e 1990, décadas que antecedem o plano Real.
Neste período a inflação acontece de uma forma muito brusca. O poder de compra oscilava de uma maneira surreal. De manhã um produto específico tinha um preço e à tarde, este mesmo item já estava com outro valor na etiqueta.
Dessa forma, o consumidor sentiu no bolso o descontrole da inflação que, na época, a média era de 233,5% ao ano, segundo os dados da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe).
O IBGE é o órgão que calcula mês a mês o IPCA, através de uma pesquisa de preços nas organizações comerciais, domicílios, prestadores de serviços e concessionárias de serviços públicos.
A coleta deste indicador é realizada desde o 1° ao 30° (ou 31°) dia de cada mês. O objetivo dos dados recolhidos é identificar os preços que, de fato, chegam ao consumidor, em pagamentos à vista.
E quais são os serviços e produtos que são mensurados? Bem, as categorias (e subitens destas categorias) são: alimentação e bebidas, artigos de residência, comunicação, despesas pessoais, educação, habitação, saúde e cuidados pessoais, transportes e vestuário. Individualmente, cada elemento desses têm um peso diferente ao ser calculado.
Sobre a inflação, o IPCA mede uma parcela da população, que são aquelas famílias que cumpram com requisito de renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos e que habitam nas regiões metropolitanas como em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém e também do Distrito Federal e da cidade de Goiânia.
A dica da Vangardi é que, para quem quer ser um investidor, é de extrema importância acompanhar este indicador.
INPC
Como um dos indicadores econômicos que calculam a inflação, através do IBGE (desde 1979), o INPC é a sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor.
São levantados os preços dos mesmos setores que o IPCA utiliza, porém a diferença está no público monitorado e recorte que engloba famílias com renda de até cinco salários mínimos mensais.
É importante ter a atenção nas 10 regiões metropolitanas que são recolhidas as informações: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
Isto posto, o objetivo e importância deste índice é entender o comportamento financeiro de populações com rendas mais baixas e o quão são afetados pela dinâmica de preço, principalmente, de itens considerados essenciais.
Deste modo, o INPC, compreende como o aumento dos preços impacta essas famílias de baixa renda, que representa em média a metade da população do Brasil.
E com este mapeamento, se faz mensurar como os bens de consumo são distribuídos entre diferentes faixas de renda. Assim, é determinante usá-lo para decidir fatores como o aumento salarial, influência nos resultados de pensão e títulos públicos.
IGP-M
O IGP-M é outro indicador econômico que mede a inflação, e é preciso ter atenção ao acompanhá-lo, pois os dados apresentados influenciam nas decisões dos investimentos financeiros.
O Índice Geral de Preços (IGP) inseriu em suas métricas a variação de preços do mercado, e assim, surgiu a sigla IGP- M. O recorte deste indicador é mensurado desde matérias-primas agrícolas e industriais, até bens e serviços finais.
Esses dados são coletados e divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), desde 1949, em um período reconhecido por especialistas como “mês referência”, que acontece entre o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês atual.
Um diferencial diante aos outros indicadores econômicos, o IGP-M tem a função de correção de preços nos valores de alguns contratos, de acordo com a inflação, e que influencia diretamente os reajustes de custos em contrato de aluguel ou energia elétrica, fator importantíssimo na economia do país.
Vale a pena conhecer e buscar mais sobre este indicador que engloba várias estruturas atreladas à inflação e o aumento nos índices nas esferas como serviços de utilidade pública.
A importância de entender o IGP-M é de se proteger conhecendo a situação atual e perspectivas da inflação, taxa Selic, área fiscal do governo e temperatura política, tanto interna como externa. Só depois decidir, como investidor, onde inserir o seu dinheiro.
Selic
Atualmente, esta sigla tem sido a mais falada e recomendada para ser acompanhada, independentemente se o investidor aplica em renda variável ou fixa. O Sistema Especial de Liquidação de Custódia – Selic, é um dos índices econômicos mais significativos do Brasil.
Para melhor entender, ele é um sistema com informações e dados referentes à custódia, ao registro e à liquidação de Títulos Públicos. É conhecida também como taxa básica de juros da economia nacional.
Outro fator importante é que a Selic impacta as demais taxas, como as de empréstimos e financiamentos. Na hora de decidir o futuro econômico brasileiro, o governo se baseia e se apoia na taxa Selic.
CDI
O Certificado de Depósito Intercambiário, o CDI, é fundamental para o perfil que busca investir em renda fixa. Ele tem relação a títulos que representam operações feitas entre instituições financeiras brasileiras a fim de equilibrar seus caixas.
A taxa CDI serve para nortear os investimentos oferecidos por bancos, sem falar que pode atuar como benchmark para alguns fundos multimercados.
TR
A TR ou a Taxa Referencial é atualmente usada para calcular o rendimento de algumas aplicações, como a poupança, por exemplo. Foi uma taxa de referência da economia nacional muito utilizada no passado, porém, perdeu importância com a chegada da Selic.
PIM-PF
A Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física – PIM-PF tem como função acompanhar a evolução do produto real da indústria no curto prazo. Ela existe desde 1970 e os dados são coletados e divulgados pelo IBGE.
Há alguns fatores na PIM-PF que não implicam melhora ou piora de outros indicadores econômicos, como desemprego, mas, o índice é considerável por complementar algumas áreas das indústrias brasileiras.
Dólar
O dólar é a moeda oficial dos Estados Unidos e sua função como indicador econômico é determinada como câmbio flutuante, isto é, pela lei de oferta e demanda.
Dito isso, é compreensivo que as oscilações da moeda estadunidense impactem na economia brasileira.
A valorização da moeda acarreta o aumento no preço de produtos exportados, como itens eletrônicos e barril de gasolina. Isto cria um cenário cuja tendência é de um aumento na inflação do país. Consequentemente, cria-se um alvoroço nos investimentos estrangeiros no Brasil.
Mas se o dólar tem uma queda significativa, isso leva ao crescimento nas demandas dos importadores e o turismo internacional.
Conheça uma excelente forma de investimento com a Vangardi
Aproveitando que falamos de índices extremamente importantes para a economia do país, vamos falar agora sobre investimentos na renda fixa.
Com a alta da Selic, torna- se viável aplicar recursos em ativos de renda fixa. Aqui na Vangardi, você tem acesso às melhores oportunidades de investimento da economia real. Somos uma Fintech cuja missão é democratizar investimentos em projetos da economia real, ligando empreendedores a investidores.
Investimento Coletivo
O conceito de Investimento Coletivo é uma forma de unir pequenos, médios e grandes investidores a projetos inovadores da economia real. Ou seja, permitindo que o empreendedor consiga alavancar projetos.
E o objetivo da Vangardi é facilitar o acesso a investimentos que, antes, ficavam nas mãos de grandes empresários.
A nossa atuação na economia real é voltada para empreendimentos nos setores do imobiliário, agronegócio, energia fotovoltaica e projetos especiais, de startups e outras empresas que oferecem propostas e benefícios à sociedade.
Com retorno alvo e a possibilidade de investir a partir de R$1000,00, a Vangardi oferece oportunidades de empresas consolidadas com garantia dos sócios.
Conclusão
De forma resumida e diante de todos os conceitos dos principais indicadores econômicos, estamos confiantes de que cada item listado neste artigo tenha ajudado você a se organizar e entrar de uma vez no mundo de investimento financeiro.
Aposte em investimentos inteligentes com segurança e alto retorno. Seja um dos perfis conscientes e faça parte do Investimento Coletivo, contando com a praticidade da Vangardi.