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março 24, 2022Você já ouviu falar em bull market e bear market?
Assim como em qualquer ambiente, o mercado de investimentos é recheado de termos próprios. Afinal, é comum que pessoas em contextos específicos desenvolvam uma comunicação própria, que muitas vezes só eles entendem.
Seja como for, nessas situações, é comum que as pessoas que estão entrando nessas áreas se percam nesses conceitos. Não só para falar com outros investidores, os termos bull market e bear market são vitais no entendimento do mercado de ações como um todo.
E é sobre eles que vamos falar nesse artigo. A seguir, você vai entender tudo que precisa saber sobre o assunto e nós vamos te ensinar a melhor estratégia para aplicar o que você aprendeu na sua carteira de investimentos. E então, vamos lá?!
O que é bull market e bear market?
Todo mundo que se envolve com ações e investimentos já ouviu falar em bull market e bear market. Você pode, aliás, já ter se deparado com suas traduções, que são “mercado do touro” e “mercado do urso”, respectivamente.
De todo modo, esses nomes têm ligação direta com os movimentos de alta e baixa do mercado de ações na Bolsa de Valores.
Por isso, se você se interessa em operar ou já opera no mercado financeiro, é vital entender mais sobre eles.
Por se tratar de termos muito usados há bastante tempo, não existe um consenso sobre suas origens. Afinal, lembre-se que estamos falando de conceitos usados no dia a dia dos investidores e sem história datada.
No entanto, existe uma definição mais aceita, feita por Richard S. Tedlow, especialista em negócios e professor de Administração de Empresas na Universidade Harvard.
Segundo o professor, os termos se referem ao modo como esses animais atacam suas presas.
Mas antes de entender sobre a origem dessas expressões, vamos as suas definições.
O que é bull market?
O bull market diz respeito ao mercado de alta. Ou seja, a expressão usada para falar do mercado financeiro está em uma situação otimista.
Nesse cenário, a expectativa é de que os preços das ações subam e as chances de lucro sejam maiores para os investidores.
De forma prática, o bull market é identificado quando o valor do índice tem uma valorização de crescimento médio de 20%. Trata-se, então, de um mercado em ascensão.
Também definidos como “bullish”, esses mercados otimistas costumam se manter assim por algum tempo. Não só para definir os mercados, ambos os termos também servem para falar das próprias ações e setores.
Significado do termo bull market
Como você aprendeu antes, esses termos vêm da forma com que os animais atacam suas presas. No caso do bull market, então, estamos falando sobre o modo de ataque do touro.
Caso você não saiba, os touros atacam de baixo para cima.
Usando os seus chifres, eles jogam o alvo para cima, em um movimento ascendente. Não por acaso, esse termo é usado para falar dos mercados otimistas, ou seja, os mercados em ascensão.
O movimento de ataque, então, se refere ao movimento dos preços dos ativos, que se movem para cima no bull market.
O que é bear market?
Já no bear market, a lógica é o oposto. Ou seja, o mercado, o setor ou a ação está em queda.
Por consequência, trata-se de um mercado pessimista, onde a perspectiva é de que os ativos caiam ainda mais a curto prazo.
O adjetivo “bearish” também é usado para definir esses mercados de baixa e eles são definidos, geralmente, por baixa média em valores iguais ou menores que 20%.
Algumas das possíveis causas para esse tipo de panorama são fatores externos da própria economia. De todo modo, é um cenário marcado pela incerteza e ansiedade dos investidores que operam nesses mercados.
Significado do termo bear market
Também nomeado pelo modo de ataque de um animal, o bear market tem seu nome dado em referência ao ataque do urso.
Conhecidos como grandes predadores, os ursos atacam suas vítimas de cima para baixo. Isso porque eles atacam usando suas patas, derrubando o alvo no chão.
E é por isso que eles dão nome aos mercados de baixa. Nesses cenários, os ativos estão caindo, em um movimento descendente.
Como funciona o bull market?
Como você aprendeu antes nesse artigo, um mercado é considerado bull market quando sua valorização chega a 20%. No entanto, para entender melhor sobre o funcionamento do bull market, alguns outros pontos precisam ser levantados.
Em primeiro lugar, é preciso pensar em oferta e demanda. Com o mercado em alta, o clima é de otimismo.
Por isso, vão existir muitas pessoas querendo comprar ações e poucas pessoas querendo vender.
Dessa forma, é natural que os preços desses títulos subam, não é mesmo? Assim, em um bull market, os preços das ações são mais altos.
Esse aumento é impulsionado pelo próprio clima de otimismo e animação, que gera maior atividade de investidores esperançosos por lucro.
Outra questão diz respeito às taxas de juros. Geralmente, os bull markets contam com taxas de juros mais baixas. Assim, os empréstimos ficam mais fáceis para as empresas, facilitando também o seu crescimento.
Por fim, esses mercados também estão ligados a momentos de crescimento na economia. Afinal, lembre-se que o mercado de ações faz parte de uma economia muito maior que a Bolsa de Valores.
Dessa forma, o bull market está relacionado de forma direta a cenários de economia otimista como, por exemplo, diminuição da inflação, das taxas de desemprego e das taxas de juros, além do aumento do PIB.
Como operar em bull market?
Seja para o bull market ou para o bear market, o primeiro passo é sempre apostar nas análises gráficas. Segundo especialistas, essa é a melhor forma para entender os movimentos do mercado e planejar os seus investimentos.
Para saber se o seu mercado é “touro” ou “urso”, então, é preciso fazer uma leitura minuciosa dos preços ao longo do tempo.
Os gráficos de bull market são caracterizados por topos e fundos ascendentes, que apontam para o crescimento dos preços.
Isso é muito importante de ser analisado porque a melhor estratégia para esse mercado é tentar detectar esse crescimento quando ele ainda está no início.
Dessa forma, você sai na frente, comprando ações por preços mais baixos antes deles decolarem.
Se você conseguir fazer esse movimento, pode vender seus ativos durante a subida ou até no ápice da curva, garantindo lucros enormes.
Por essa razão, o bull market é caracterizado como um mercado para investimento a longo prazo.
Como funciona o bear market?
O bear market, por sua vez, funciona de uma forma totalmente contrária. Identificados a partir de uma queda que atinge os 20%, esses mercados também funcionam de um jeito específico.
Partindo dos preços, a lógica de oferta e demanda também se aplica aqui.
Afinal, lembre-se que quando falamos de bear market, estamos falando de cenários pessimistas, onde as ações estão caindo.
Dessa forma, nesse tipo de panorama, o movimento é de mais pessoas querendo vender esses títulos do que investidores querendo comprá-los. Como resultado, o preço das ações cai.
Aqui, o comportamento dos investidores toma um papel de ainda mais impacto.
Com a queda dos preços, o clima é de pânico e de incerteza.
Por isso, esses investidores começam a vender suas ações para recolher o seu capital e diminuir o prejuízo.
O resultado é direto e piora ainda mais o cenário. Com a saída excessiva, os preços dos títulos caem ainda mais.
Além disso, esses mercados também são reflexo dos seus de economias fracas, podendo ser resultado de fatores como, por exemplo, aumento da inflação, dos juros e das taxas de desemprego, diminuição do PIB e acúmulo de dívidas em setores industriais.
Como operar em bear market?
Como você já aprendeu antes, o primeiro passo para operar em qualquer mercado é estudar os movimentos dos preços.
Se os gráficos do bull market apresentam topos e fundos ascendentes, as curvas do bear market seguem a lógica contrária.
Um gráfico de bear market vai te apresentar tendências descendentes. Ou seja, as curvas, quando olhadas a longo prazo, vão estar se direcionando para o fundo do gráfico. Isso, é claro, revela a queda dos preços dos ativos.
A partir dessa lógica, a estratégia de muitos nesses cenários é vender as ações o mais rápido possível.
Não só para evitar grandes prejuízos, muitos investidores apostam nessa estratégia para recomprar esses ativos quando eles atingirem preços ainda mais baixos. Essa é uma estratégia para quem deseja fazer um investimento a curto prazo.
O ideal, é claro, é tentar prever o momento antes desse “urso” virar “boi”. Ou seja, comprar as ações por preços baixíssimos do mercado em queda momentos antes dessas ações voltarem a crescer.
O que é a estratégia bull bear?
Você já deve ter ouvido que o segredo para quem quer investir é diversificar os seus investimentos. A boa notícia é que isso não só é verdade, como também se aplica a lógica dos bull market e bear market.
Chamada de bull bear, essa estratégia consiste, de forma direta, em separar sua carteira de investimentos em duas partes iguais. Feito isso, você deve usar uma metade para comprar ativos ligados à Bolsa brasileira e a outra metade para comprar cotas ligadas à Bolsa americana.
Dessa forma, você consegue tanto apostar nas oportunidades de crescimento de uma economia em desenvolvimento como a do Brasil quanto usufruir da segurança e estabilidade da economia forte dos Estados Unidos.
Simples e barata, essa estratégia vem conquistando muitos investidores também pela possibilidade de investimento nas maiores empresas do mundo, como a Google, Apple e Amazon.
Quanto tempo duram o bull market e o bear market?
Pois bem, na verdade não é possível definir de forma exata quanto tempo dura o bull market e o bear market.
Isso porque estamos falando de mercados de renda variável, ou seja, que sofrem influência de variações micro e macroeconômicas.
Dessa forma, esses cenários podem durar dias, meses ou até anos. Ao longo da história da B3 já tivemos crises que demoraram anos para serem revertidas, bem como cenários otimistas que duraram poucos dias.
A pandemia do coronavírus, aliás, foi responsável por derrubar ações por todo o mundo. A B3, por exemplo, chegou a registrar uma queda de mais de 50% em dois meses no primeiro semestre de 2020.
Mas não só o Brasil: as bolsas de muitos países ainda estão se recuperando da crise econômica.
E isso aconteceu depois de um grande período de bull market. Ao final de 2019, indicadores da bolsa de valores de Nova York apontavam para uma valorização que chegava a 276% nos últimos 10 anos.
O que para muitos especialistas se desenhava como um dos maiores períodos de bull market da história dessas bolsas, acabou sendo interrompido pela crise econômica causada pela pandemia.
Como identificar tendências do bull market e bear market?
Pois bem, com tanta informação, talvez você esteja um pouco perdido. Mas não se preocupe! Pensando nisso, preparamos um comparativo para te ajudar, de forma simples, a identificar as tendências do bull market e bear market.
Bull market
Para identificar o bull market, lembre-se que ele se caracteriza por:
- Mercado em alta, com preços em crescimento ao longo do tempo;
- Investidores em clima de otimismo;
- Valorização média a partir de 20%;
- Economia em crescimento e com sinais de prosperidade;
- Alta demanda por ativos, mais investidores querendo comprar do que pessoas interessadas em vender.
Bear market
O bear market, por outro lado, é revelado pelos seguintes sinais:
- Mercado em baixa, com preços em queda;
- Clima de pessimismo entre os investidores;
- Baixa inferior a 20%;
- Economia fraca e em queda;
- Muitos investidores querendo vender seus ativos e poucos interessados em comprar.
Curiosidade: o famoso Charging Bull, em Wall Street / NY
Se você acompanha o cenário mundial do mercado de negócios, com certeza conhece o Charging Bull. Caso contrário, com certeza já o viu mas não conhece o seu nome.
Isso porque estamos falando da famosa escultura do touro de bronze que decora a porta da bolsa de valores de Wall Street, em Nova York. Criada pelo artista italiano Arturo Di Modica, a obra tem 3,40 metros de altura, pesa 3,5 toneladas e é, aliás, um dos grandes pontos turísticos da cidade.
Caso você não saiba, a sua simbologia vem diretamente do termo bull market. Afinal, apresentada como um touro em posição de ataque, a obra simboliza o mercado forte e em crescimento.
Modica idealizou a obra no final dos anos 90, após a quebra da Bolsa de Valores em 1987. O evento, conhecido como “segunda-feira negra”, abalou o mercado financeiro do mundo inteiro e é lembrado, com medo, até hoje.
A ideia do artista era, então, simbolizar a força e o poder do povo americano ao enfrentar a crise.
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Conclusão
E aí, com certeza agora você está muito mais preparado para aplicar as ideias de bull market e bear market na sua carteira de investimentos, não é mesmo? Afinal, agora você sabe que esses conceitos vão te ajudar a identificar os mercados em alta e em baixa, bem como as melhores estratégias para lidar com cada um deles.
Agora, basta correr atrás de diversificar sua carteira e aproveitar de ambos os cenários!