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dezembro 16, 2022O mercado financeiro tem um leque de possibilidades, incluindo tipos de negociação dos investimentos. Assim, o mercado primário e o mercado secundário têm características específicas para cada investidor.
Além de questões como liquidez e vencimento, um investidor precisa entender como as emissões e negociações podem acontecer. Dessa forma, consegue direcionar melhor seus objetivos e adentrar esse universo com maior segurança.
Quer começar a investir mas não sabe qual modelo é mais vantajoso para o seu estilo de vida? Então, recomendamos continuar a leitura! Neste texto, você descobre as particularidades dos mercados primário e secundário, além de aprender os conceitos chave para dominar o mundo dos investimentos.
O que é mercado primário?
Antes de mais nada, vamos distinguir esses dois conceitos. O mercado primário é o ambiente no qual ocorrem negociações entre emissores dos investimentos e os investidores. Ou seja, é o mercado de distribuição de valores mobiliários.
No mercado primário, o dinheiro é captado diretamente pelas empresas que emitem os investimentos. Desse modo, empresas, fundos ou o Governo federal captam recursos junto aos investidores.
O investidor pode comprar um título público diretamente do Tesouro Nacional, por exemplo. Os recursos que ele aplicar serão uma espécie de empréstimo, que contam com prazos de vencimento.
A princípio, é importante dizer que o mercado primário existe tanto na renda fixa quanto na renda variável. Nessa última opção, no entanto, o retorno é imprevisível no momento do investimento: varia conforme as condições do mercado, bem como a remuneração, gerando riscos maiores.
Como funciona a renda fixa?
Investimentos de renda fixa são aqueles que seguem regras de rendimento definidas anteriormente. Ou seja, na hora de aplicar, o investidor já conhece o prazo e a taxa de rendimento, ou ainda o índice que será usado para valorizar o dinheiro investido.
Os investimentos em renda fixa são considerados mais seguros, já que o investidor sabe qual será o seu retorno ao fim do período. Na renda variável, por outro lado, o investidor entra como contribuinte nas ações, sem garantia de lucro e com chances, inclusive, de sair no prejuízo.
Essa é a modalidade mais procurada por quem deseja lucrar sem grandes riscos. Assim, a renda fixa tem rentabilidade previsível e pode ser fixada em percentual mensal ou seguir um índice, como a taxa Selic ou a inflação.
Quando o investidor não tem reservas de emergência, a renda fixa costuma ser o primeiro tipo de aposta. Investir em ações na Bolsa de Valores, embora atrativo, costuma ser um negócio arriscado se a pessoa ainda não tem investimentos seguros como garantia.
Apesar de a renda variável ter chance de ganhos maiores, o investidor não conta com a segurança do Fundo Garantido de Crédito (FGC). Com a renda fixa, ele consegue ter uma previsão maior sobre os ganhos, o que também valoriza o tempo e esforço despendidos nas negociações.
Mercado primário na renda fixa
No mercado primário, as corretoras possuem taxas de 118% do CDI com vencimento para 2026. Na renda fixa, os investidores podem adquirir títulos diretamente dos emissores. Além de aplicações financeiras junto ao governo, que funcionam como um “empréstimo”, há como investir em títulos diferentes.
Alguns deles são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Cédulas de Crédito Bancário (CCB) e debêntures – títulos de crédito que ajudam empresas a expandirem suas operações.
Desse modo, nessa classe de investimentos o investidor recebe o valor acrescido dos juros na data do vencimento. Costuma ser o tipo mais seguro, já que o cliente negocia diretamente com as instituições ou o governo, o que torna a transação mais previsível.
O que é mercado secundário?
Ao contrário do mercado primário, o mercado secundário prevê negociações entre os próprios investidores. Assim, as compras e vendas de ativos não sofrem interferência dos emissores: os títulos não são inéditos, já receberam um aporte antes da compra.
O mercado secundário considera o valor do ativo no momento da venda. A proposta é permitir a negociação conforme o interesse de compra e venda dos envolvidos. Portanto, o investidor fica suscetível a uma maior volatilidade, que pode gerar grandes lucros ou riscos.
O principal objetivo é garantir liquidez, dando ao investidor a chance de resgatar o dinheiro rapidamente antes do vencimento. Sem o mercado secundário, não é possível converter em recursos um título de longo prazo, ou ainda fazer o resgate antecipado.
Assim como no mercado primário, o mercado secundário existe tanto na renda variável quanto na fixa.
Mercado secundário na renda fixa
Partimos então para o mercado secundário de renda fixa! Nessa modalidade, o investidor pode negociar os títulos antes do período de resgate. Isto é, quem não puder carregar os títulos adquiridos até a data de vencimento tem a liberdade de repassá-los.
Nesses casos, o investidor precisa procurar as instituições financeiras que negociam os títulos. Elas conectam o indivíduo interessado em vender com aquele interessado em comprar e, então, o investidor que deseja se desfazer dos títulos disponibiliza aplicações com prazos de vencimento mais curtos.
Para quem compra, a chance de retorno é maior, com grau de risco similar, já que os títulos são os mesmos do mercado primário.
Outro fato importante é que os títulos disponíveis no mercado secundário normalmente têm baixa liquidez com o emissor. Esse parece um bom negócio, pois permite aproveitar os títulos com condições indisponíveis no mercado. No entanto, há alguns riscos.
O primeiro é que os vendedores precisam lidar com prejuízos da marcação a mercado. Isto é, a atualização que considera a economia, a demanda e o valor de novos títulos naquele dia.
Além disso, os compradores podem estar sujeitos a riscos de crédito. Afinal, muitos investidores decidem vender por acharem que o emissor não conseguirá pagar o valor combinado.
Quando o titulo é recolocado no mercado, a corretora não reduz a taxa de emissão, oferecendo uma rentabilidade superior à praticada no mercado primário. Assim, as oportunidades costumam se esgotar rapidamente. O grande problema, como já dissemos, é a imprevisibilidade do negócio.
A regra de marcação a mercado na renda fixa a partir de 2023
Agora que você já conhece o que é mercado primário e secundário, vamos falar sobre as novas regras de marcação a mercado para 2023.
A partir de janeiro do ano que vem, a marcação a mercado na renda fixa terá algumas mudanças para facilitar o gerenciamento do patrimônio. Além disso, o investidor terá mais transparência e facilidade para identificar boas oportunidades.
Basicamente, a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) determinou que bancos e corretoras disponibilizem os valores de referência de seus títulos públicos e privados.
O novo método é uma resposta a essa demanda. Com a atualização diária nos preços dos títulos de renda fixa, os clientes poderão acompanhar a evolução dos ativos com maior frequência.
Bem, quais ativos vão precisar de adequação? Os títulos públicos federais, debêntures, CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio).
Vale destacar que o mercado já aplica um mecanismo nos títulos públicos adquiridos pelo Tesouro Direto, então o esquema é semelhante. CDBs, LCAs, LCIs e FIDCs ficam fora das alterações.
Marcação a mercado: o que muda na prática?
Hoje, os títulos de renda fixa usam a “marcação na curva”, o valor de compra atualizado todos os dias pelo indexador. Isto é, a inflação ou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), além dos juros da “taxa de compra”.
Porém, esse preço de curva nem sempre reflete o valor de negociação no mercado caso o título seja passado adiante antes do vencimento. Afinal, a taxa usada para calcular o valor ao longo do tempo é a de compra, válida no momento da aquisição.
A partir de janeiro, o preço será determinado pelo valor aproximado atual de negociação, conforme a demanda. Assim, a posição e o extrato refletirão os preços de mercado naquele momento.
A regra de marcação a mercado na renda fixa vale tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. A exceção são as empresas de médio e grande porte que sejam investidores qualificados. Ou seja, tenham mais de R$ 1 milhão investido. Nesse caso, poderão solicitar que seus títulos continuem seguindo o método atual.
O preço dessa nova marcação não é, necessariamente, o valor exato que o investidor receberá na venda. É, mais que isso, um indicativo do valor de negociação daquele ativo que está sujeito a outras variáveis, como o risco de liquidez imediata do mercado.
Vantagens e desvantagens para o investidor
Na prática, nada muda: a medida somente reflete melhor o valor atualizado na carteira dos clientes. Nos moldes vigentes hoje, o investidor só tem acesso à rentabilidade do vencimento, o que de certa forma melhorará.
O novo método deve ajudar a padronizar a comparação do desempenho da carteira do cliente. Isso porque ele poderá conferir o preço dos papéis frequentemente, tendo a chance de avaliar se vale a pena vender o título antecipadamente.
Assim, o investidor poderá acompanhar diariamente quanto receberia por seus ativos caso decida vendê-los antes do vencimento. Se mantiver o título durante todo o período, receberá o valor correspondente à rentabilidade previamente acordada. Por outro lado, caso decida sair antes, fica sujeito ao valor do ativo naquele determinado dia.
A marcação a mercado reduz o risco de liquidez, já que pode atrair mais interessados. Quanto mais investidores o mercado secundário tiver, mais fácil será para o indivíduo que quiser se desfazer dos títulos.
Com o aumento da circulação dos ativos, a tendência é que os emissores também sejam atraídos. Desse modo, poderão captar mais recursos no mercado primário de renda fixa.
Apesar dos benefícios aparentes, o modelo é mais volátil que o atual. A taxa usada para atualização do título costuma mudar diariamente, já que depende da oferta e da demanda. Assim, a marcação a mercado poderá apresentar valores acima ou abaixo do preço que a “marcação da curva” mostraria ao investidor.
Onde investir com alto retorno com segurança?
Se você chegou até aqui, já entende melhor os conceitos de mercado primário e mercado secundário. Agora, como decidir o melhor tipo de negociação dos investimentos?
Bem, o mercado primário na renda fixa tende a conferir maior segurança ao investidor, já que ele não fica “refém” de terceiros. Já no mercado secundário, quando o título não é mais inédito e diversos compradores se interessam devido ao prazo de vencimento mais curto, o negócio é bem mais instável e volátil. Além disso, o ativo fica sujeito à marcação a mercado.
Nesse processo, o dono do papel sofre com uma espécie de multa paga pelo não cumprimento do acordo com a corretora. Os valores são repassados ao recolocar o título no mercado secundário, o que é prejudicial ao investidor.
Por fim, vale ressaltar que o mercado secundário da renda fixa se trata de um risco maior para o investidor, já que considera o valor do ativo no momento de venda dele e, portanto, está suscetível à volatilidade.
Crowdfunding imobiliário
Tiradas essas dúvidas, uma atividade em alta no Brasil é o investimento na economia real. Isto é, toda a parte da economia que gera riqueza e nos impacta no dia a dia, como a obra em um prédio comercial, que gera empregos e fomenta os negócios locais.
Na plataforma online da Vangardi, o investidor pode escolher o empreendimento de sua escolha após se cadastrar gratuitamente. Por aqui, trabalhamos com o método de crowdfunding imobiliário, ou financiamento coletivo. Com ele, um grupo de pessoas investe no mesmo projeto e tem a oportunidade de crescer junto com o negócio. Bacana, né?
O objetivo é arrecadar dinheiro para financiar um projeto imobiliário e contribuir para a construção de um prédio, por exemplo. Quando a empresa atinge o valor alvo para a realização do empreendimento ou projeto, os investidores também se beneficiam.
A captação de recursos por meio do crowdfunding imobiliário é uma alternativa interessante para empresas em expansão. Por meio de plataformas online como a Vangardi, pequenos e médios investidores têm a oportunidade de vislumbrar um lucro seguro.
Assim, um dos principais benefícios é a diversificação do portfólio. O investidor pode alocar seu capital em vários ativos e, assim, diluir os riscos. Cada projeto tem uma expectativa de retorno financeiro. Como o investidor pode apostar em vários empreendimentos ao mesmo tempo, isso também aumenta suas possibilidades.
Quais as garantias do crowdfunding imobiliário?
No financiamento coletivo, o investidor tem acesso ao capital ao final do prazo acordado. Caso precise resgatar o dinheiro por algum motivo, é possível que tenha dificuldade para encontrar compradores.
No entanto, se a empresa falir ou não puder ressarcir o investidor, ele tem a garantia dos patrimônios dos sócios da empresa. Na Vangardi, realizamos uma pesquisa completa antes de selecionar os empreendimentos, evitando que isso venha a acontecer.
Com essa modalidade, o investidor lucra 20% ao ano, uma rentabilidade de cinco vezes mais que a caderneta de poupança. Como a taxa Selic está a 13,75% ao ano, a poupança rende 0,5% mensalmente, mais a taxa referencial. Isto é, o rendimento anual é de cerca de 7,44%.
Investimento na economia real
Para o investidor que deseja um negócio seguro e contribuir para a economia real, essa é uma ótima alternativa.
Por meio da Vangardi, o investidor pode contribuir com empreendimentos energéticos, na área do agronegócio, em projetos imobiliários e outros negócios prósperos. Vale mencionar que todas as empresas são rigorosamente escolhidas por nossa equipe, evitando assim a inadimplência. 100% dos pagamentos estão em dia na plataforma.
Você pode investir nas seguintes teses:
- Energia: São as oportunidades em ativos de micro e minigeração distribuída já com parecer de acesso emitido, a partir de pequenas centrais geradoras que utilizam fontes renováveis de energia elétrica.
- Agronegócio: Operações de dívida e ganhos de capital para desenvolvimento de novas tecnologias e modalidades do negócio. É ideal aos investidores que buscam um segmento de alta rentabilidade;
- Real Estate: O investidor aposta em empreendimentos imobiliários residenciais em estágios iniciais, em grandes centros, de empresas com reconhecimento histórico no mercado de atuação. Tanto no segmento Casa Verde e Amarela quanto em alto e médio padrão;
- Projetos Especiais: Levantamento de recursos para empresas referência em seu setor de atuação, em crescimento expressivo e bons resultados financeiros comprovados.
Conclusão
O mercado primário e o mercado secundário são tipos de negociação no mundo dos investimentos. Com todos os prós e contras, apostar na renda fixa no mercado secundário pode ser mais arriscado devido à marcação a mercado, que tem novas regras previstas para 2023.
A economia real, por outro lado, vem diversificando a carteira de investimentos de quem deseja lucrar de maneira segura. E, ainda, contribuir para uma sociedade de negócios rentáveis que devolvem sua rentabilidade a novos setores.
Na Vangardi, selecionamos todos os projetos criteriosamente para oferecer as melhores propostas aos nossos investidores. Assim, nosso time sempre considera o histórico financeiro, jurídico e técnico da empresa e sócios.
Para fazer parte do financiamento coletivo e ter uma fonte de renda confiável, você pode investir a partir de R$ 1 mil. A Vangardi abre espaço que pequenos e médios investidores, diferente de outros tipos de negociação.
Nossa plataforma oferece alta rentabilidade para quem deseja investir bem e com segurança em ativos alternativos, escolhendo a modalidade ideal conforme seu planejamento.
E você não precisa apostar todas as fichas em somente um empreendimento! A diversificação dos investimentos é uma das estratégias mais aplicadas por grandes investidores na intenção de minimizar os riscos e aumentar os ganhos em diferentes aplicações.