O que é garantia de investimento e por que você precisa dela para investir?
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fevereiro 18, 2020É bem provável que você tenha escutado especialistas em finanças falando sobre a importância de diversificar a carteira de investimentos, certo? Seja você um investidor que “só não quer perder” ou que assume maiores riscos, é realmente essencial entender o que significa apostar em modalidades diferentes de aplicações.
Por que isso é tão importante? É um grande clichê, eu sei, mas vale resgatar o bom e velho raciocínio dos ovos em uma só cesta. Levando a brincadeira um pouco mais à frente, pense em todas as variáveis do galinheiro: chuva, vento, calor, predadores etc. Essa produção está correndo uma série de riscos e, por isso, o criador das galinhas resolveu espalhar os ovos em diferentes compartimentos.
Então, vamos supor que uma tempestade impactou somente uma parte do galinheiro. Assim, chegamos à conclusão de que não ocorreu um dano irreparável a todos os ovos. Em outras palavras, diversificar a alocação deles tornou possível administrar melhor os “infortúnios”.
E, com isso, basta substituir “ovos” por “investimentos” para entender que diversificar onde você coloca o seu dinheiro é uma estratégia para reduzir possíveis riscos.
É claro que essa foi uma explicação simples de um assunto mais complexo. Então, a diversificação será mais detalhada ao longo do texto. Continue a leitura para entender melhor!
O que é carteira de investimentos?
No universo financeiro, a carteira de investimentos representa o conjunto de ativos da pessoa que está investindo. Em outras palavras, é um portfólio que reúne diferentes modalidades de investimento e, assim, tem como objetivo conquistar ganhos maiores, justamente por meio dessa variedade das aplicações.
Ainda não está claro? Para simplificar, uma carteira diversificada é quando o investidor mantém investimentos, por exemplo, em diferentes ativos de renda fixa e, em alguns casos, também na renda variável. Ou seja, se acontecer de perder de um lado, mantém as chances de continuar tendo ganhos de outro.
Quais modalidades incluir na carteira?
Cada investidor cria a carteira de investimentos conforme os próprios interesses e a relação que tem com o mercado financeiro. Nesse ponto, é preciso lembrar que não existem aplicações de risco zero, mas algumas são mais arriscadas, como as de renda variável, enquanto outras são menos, como as de renda fixa. Sabendo disso, cabe ao investidor fazer um planejamento e se organizar para construir esse portfólio.
Tipos de investimentos
Para aprender a diversificar, é preciso entender o que existe por aí em termos de investimentos e como eles são impactados pelas variáveis do mercado e do cenário econômico do país – e do mundo. Crises generalizadas, guerras, transformações nos contextos políticos e diversos outros fatores têm impacto nas reações do mercado financeiro.
E algo que devemos trazer para a realidade brasileira de 2020 é o baixo rendimento da poupança, devido a questões como a redução da taxa básica de juros. As aplicações não conseguem superar a inflação e, assim, os ganhos para os investidores não são reais, dando aquela sensação ruim de, no fim das contas, perder dinheiro.
Continuando o assunto de modalidades, vamos relembrar outras das opções mais conhecidas:
- Tesouro direto;
- CDB;
- LCI e LCA;
- Debêntures;
- Fundos de investimento;
- Ações.
Agora, para exemplificar um cenário de investimento, vamos considerar que uma pessoa tenha um total de R$ 10 mil para investir e vê uma bela oportunidade no mercado de ações. Mas, ainda que tenha grandes chances de ganhos, todas as oscilações dessa modalidade implicam também em possibilidades reais de perdas.
Portanto, é fundamental encontrar mais “cestas” para alocar esse montante, e é assim que, nesse exemplo, começa a diversificação. Isto é, uma parte do capital poderia ser aplicado na renda variável, enquanto outra seria alocada em uma LCI, e outra ficaria investida no CDB.
Mas o rendimento não é maior quando o montante é maior?
Faz até sentido pensar que R$ 10 mil juntos rendem mais que o valor aplicado em três modalidades diferentes. Mas, quando o assunto é investimentos, é preciso ir além desse pensamento. Em outras palavras, devemos levar em conta nossos objetivos com cada aplicação e a quantia que destinamos a elas.
Se considerarmos que esses R$ 10 mil do exemplo acima fazem parte de um plano para o futuro distante, como uma renda complementar para a aposentadoria, não há motivos para deixar o montante aplicado em apenas seis meses ou mesmo 1 ano, concorda? Isto é, o tempo é um dos fatores que precisamos analisar na hora de aplicar.
É por isso que cada modalidade de aplicação tem sua função e importância, uma vez que devemos levar em conta, por exemplo, a volatilidade, a liquidez, os rendimentos, bem como, claro, os riscos.
Por que montar uma carteira?
Você já entendeu que, quando o investidor monta uma carteira de investimentos, ele está encontrando formas de administrar melhor os riscos, em busca de ganhos, não é mesmo? Então, para ficar claro, confira abaixo uma lista das vantagens de fazer esse portfólio.
Redução dos riscos
Com uma carteira diversificada, o investidor é capaz de reduzir os riscos que está correndo, tendo consciência sobre as modalidades e as particularidades que envolvem cada uma delas.
Redução da oscilação
A oscilação tem a ver com a administração dos riscos e possíveis perdas. Quando diversificamos a carteira e entendemos a lógica do mercado, temos mais tranquilidade para lidar com fatores que influenciam potenciais altas ou baixas.
Ao diversificar, é possível que o investidor não conquiste retornos tão além do esperado ou desejado, mas também não terá perdas além das que consiga suportar.
Diferente liquidez
Na liquidez entra o ponto sobre o objetivo da aplicação: se é uma reserva, um plano de renda complementar para aposentadoria, um planejamento para comprar um carro ou estudar no exterior, por exemplo.
Por outro lado, vamos supor que o investidor precise de um montante aplicado para uma situação de emergência, um imprevisto. Ele terá uma forte dor de cabeça se todo o capital estiver reunido em uma modalidade sem liquidez imediata, correndo o risco de grande perda com esse resgate.
E, assim, quem diversifica, consegue se prevenir para situações desse tipo.
Ampliar as chances de ganho
A administração dos riscos também favorece as possibilidades de maiores ganhos. Ao diversificar a carteira de investimentos, o investidor faz apostas diferentes e, com isso, “dilui” os impactos das variações do mercado.
Se uma modalidade apresentar ganhos inferiores ao esperado, possivelmente haverá maiores ganhos em outras aplicações. Isso tem a ver com a relação entre os ativos desse portfólio.
Ou seja, ativos impactados diretamente por juros baixos têm comportamentos semelhantes em seus resultados. Se os ativos nessa carteira não tiverem essa correlação, vão se comportar de maneiras diferentes, o que pode representar maiores chances de ganhos.
Como montar um portfólio de investimentos?
Vai até parecer frase de autoajuda: Para montar sua carteira de investimentos, você precisa se conhecer, isto é, saber qual é o seu perfil de investidor. Tenha clareza com relação a suas expectativas de ganhos e como você lidaria com possíveis perdas.
Esse perfil também pode ser bastante variável conforme o contexto que cada um está vivendo. Algo que pode ser observado hoje em dia, com os baixos rendimentos da poupança, é que as pessoas estão buscando diversificar e muitas estão até saindo do perfil conservador para o moderado.
Educação financeira
Cada investidor precisa estar confortável com as modalidades que escolhe para sua carteira. Há quem lide bem como oscilações do mercado e possíveis perdas, mas outras pessoas preferem aplicações com mais segurança.
Para chegar a essa conclusão, é fundamental se educar financeiramente, isto é, pesquisar sobre o mercado, as possibilidades de aplicações, as variáveis que as impactam e como isso pode afetar os seus investimentos.
Assim, tomando conhecimento das possibilidades e dos ativos disponíveis, você terá mais segurança e confiança para diversificar a carteira e conquistar maiores rendimentos.
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