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Uma vez que, para que haja um ótimo crescimento, uma boa supervisão fiscal sem abrir mão da ética das rotinas contábeis, logo se faz preciso ter um ótima due diligence. Sendo assim, é exatamente sobre este tipo de procedimento que iremos tratar no decorrer deste texto.
O que é due diligence?
Para que possamos situar bem o leitor, assim, cabe em primeiro lugar trazer a definição sobre o que é due diligence. Desse modo, para muitos é a mesma coisa, sinônimo de uma auditoria, porém não é bem assim.
Pois que, a diligência, ainda que guarde consigo um certo nível de semelhança com uma mera auditoria, ela se apresenta como um processo bem mais aprofundado que é composto por estudo, análise e avaliação das informações e também de documentos dos mais variados setores de uma empresa.
Desta feita, em resumo, é uma busca e análise prévia de informações a respeito de uma empresa.
Bem como, se faz ainda mais necessário antes que o empreendedor tome a decisão de formar uma nova parceria. Porque será através da investigação que o novo parceiro terá a chance de avaliar e diminuir os riscos de ter ligação com algum tipo de fraude e/ou irregularidade.
Outro ponto que se destaca na necessidade de haver uma due diligence, porém que você verá mais a fundo no tópico sobre a importância deste procedimento, é o cuidado maior que deve-se ter por conta da atual legislação brasileira tem tido mais força quanto ao combate à corrupção e ações fraudulentas de empresas.
Diferença entre due diligence e auditoria
Uma vez entendido bem sobre a definição de due diligence, compreendido superficialmente a sua importância, logo pode restar alguma dúvida sobre o ponto deste procedimento, para algumas pessoas, ser sinônimo de uma auditoria.
Pensando nisso, iremos tratar um pouco sobre o que há em cada um dos procedimentos que terminam por fazer a distinção entre eles.
Sendo assim, há 3 pontos principais que podemos levar em consideração para que haja a diferença entre a due diligence e a auditoria.
Por sua vez, a diligência foca em uma análise de risco, faz a utilização de todos os dados possíveis e que estejam à disposição e, por fim, o seu foco se volta para um caráter mais avaliativo.
Em contrapartida, uma auditoria não tem o seu foco voltado para a análise de risco, a sua análise toma por base algumas amostragens e, por fim, tem a sua natureza tecnicamente contável.
Além do mais, dentro da due diligence apenas um pequeno nível de erro pode influenciar na precificação de uma transação, ao passo que na auditoria este mesmo pequeno percentual de erro é totalmente aceitável, uma vez que o foco não é a precificação. De certa forma a ela se apresenta como sendo mais detalhista.
Portanto, as diferenças entre os dois tipos de procedimento são gritantes e podem ser facilmente identificadas. Desta feita, entenda com mais profundidade sobre a utilidade da due diligence.
Para que serve a due diligence?
Além dos usos comuns, que servem para trazer a sua diferença em relação a auditoria, há também outros tipos de utilidades que pode-se fazer com este tipo de procedimento. Contudo, o foco aqui é demonstrar um pouco a respeito do seu uso em uma empresa.
Dessa forma e de maneira muito simples, a investigação serve para ajudar as empresa, auxiliar a evitar dificuldades corporativas, lembrando que tais problemas são previstos por meio da análise de risco. Portanto, ela serve para ajudar uma empresa a criar o seu próprio planejamento estratégico.
Além disso, ela também serve para evitar prejuízos financeiros. Por exemplo, ao comprar um imóvel comercial, uma empresa, através do pente fino que existe no procedimento da due diligence é possível se preparar previamente para qualquer problema que surja.
Como também, a partir de uma visão jurídica, então, quanto mais se tem mais informação de um negócio mais um comprador se beneficia.
Afinal, por meio da due diligence é que se poderá observar tudo o que estiver pendente, como no caso dos direitos humanos de empregados ou até reclamações quanto ao ambiente de trabalho, tudo será favorável àquele que decide usá-la.
Importância da due diligence em uma empresa
Desta feita, já entendido bastante sobre para o que serve a due diligence, a sua definição, agora é o momento de apresentar, com mais profundidade e a real importância de ser realizada em uma empresa.
Assim como informado anteriormente, há vários porquês de se utilizar do procedimento da diligência dentro de um ambiente corporativo. Dentre as motivações que podem levar um empresário a fazer uso do processo e a observação, análise profunda de um negócio adquirido quanto a ele ser ou não real e sólido.
Outrossim, é a atenção que se tem para que ocorra uma melhor verificação quanto a operação comercial, isto em relação ao atendimento dos critérios de investimento ou aquisição. Outros pontos em que ela se destaca é na identificação de fraudes de fornecedores, exposição de fraquezas operacionais.
Bem como na análise de viabilidade de desenvolvimento de produtos e serviços novos, negociações que envolvam incorporações, fusões e também outras diferentes maneiras de se criar parcerias de natureza comercial. Dessa maneira, confira a seguir quem são os responsáveis por executar, criar o procedimento da due diligence.
Quem realiza due diligence?
Como todo e qualquer procedimento, há profissionais que possuem total capacidade para desempenhar as suas tarefas específicas, mas que nem sempre são conhecidos pelo público que precisa das suas funções.
Por isso, iremos tratar neste tópico a respeito de quem são os responsáveis por realizar o processo da due diligence dentro de um ambiente corporativo.
Por sua vez, neste ponto ela apresenta um ponto semelhante com o procedimento de auditoria, isto é, comumente quem se responsabiliza por efetuar estes processos são empresas de consultoria com especialidade na área.
Além disso, estas empresas têm uma grande equipe das mais variadas áreas, afinal, como se afirmou no decorrer do texto, a diligência se trata de um pente fino nos diversos setores de uma empresa.
Um dos profissionais que mais podem se destacar dentro da área de execução da due diligence é o profissional do direito.
Já que é o tipo de profissional que, normalmente, tem mais conhecimento quanto às negociações de fusões e incorporações de empresas. Nesse caso, o campo de atuação de um advogado, por exemplo, tem sido muito interessante.
Quais os tipos mais comuns de due diligence?
Da mesma forma que existem vários profissionais que juntos formam um equipe preparada para executar a due diligence de uma empresa, então, também existem vários tipos que podem ser aplicados aos muitos setores que compẽm uma empresa.
Portanto, separamos este tópico textual para que você fique familiarizado com os tipos mais comuns de due diligence. Confira tudo logo mais a seguir.
Due diligence de compliance
Sendo o primeiro da lista dos 5 tipos mais comuns, o due diligence compliance foca na verificação de ações judiciais que as empresas tenham permissão para participar, bem como se atenta às irregularidades fiscais presentes e as aparições midiáticas.
E, por fim, quanto ao relacionamento com o ambiente e também com a comunidade e a efetividade do programa de compliance da empresa.
Os cuidados e relevância com este tipo de due diligence aumentaram significativamente.
Pois que, com a criação da lei anticorrupção (12.846/2013), as empresas têm a possibilidade de serem responsabilizadas por condutas em benefício próprio, mesmo que tais condutas ocorram sem a ciência ou consentimento da empresa.
A partir daí, a due diligence compliance, assim como o procedimento em sentido genérico, visa evitar qualquer tipo de vínculo com determinada empresa que possa ter cometido ou tenha o potencial de cometer um ato ilícito e, desse modo, obter consequências negativas ao negócio.
Due diligence de terceiros
Por sua vez, temos a due diligence de terceiros. Neste tipo de procedimento o objetivo é fazer uma análise, um levantamento de irregularidades e/ou desvios que não estejam tão claros dentro da atividade empresarial.
Vale chamar a atenção para o fato de que a atividade empresarial que se fala aqui é quanto ao parceiro que uma empresa está cogitando contratar.
Dessa maneira, é possível que você obtenha um maior conhecimento do seu futuro parceiro de negócios.
Funciona basicamente como um radiografia a respeito de toda a estrutura da outra empresa, bem como a descoberta dos valores, práticas de natureza ética e sustentável, comprometimento com os clientes e outros pontos de grande importância à prévia análise do possível e futuro contratado.
Due diligence em fusões e aquisições
De início cabe falar primeiro sobre as fusões e aquisições, mas de maneira muito breve. Dessa forma, as fusões e aquisições se apresentam, no mundo dos negócios, como um fatia muito relevante dos montantes que são movimentados em uma economia.
Sendo assim, é muito comum que quando ocorra um volume alto de atividades empresariais, logo, ela seja muito mais relevante, com uma importância proporcional ao crescimento de tais atividades.
Assim, dentro deste cenário a due diligence atua com o fim de avaliar uma empresa que seja objeto de transação através da identificação e mitigação de risco da compra e venda ou mesmo de uma combinação de empresa.
Due diligence ambiental
Em penúltimo lugar está a due diligence ambiental que, como próprio nome pressupõe, tem ligação direta com o meio ambiente e respeita a responsabilidade pelos danos ambientais cometidos por empresa e que está positivado dentro da Constituição Federal e na Política Nacional do Meio Ambiente (lei 6.938/81).
Desse modo, cabe sanções de natureza penal, administrativa e também a reparação de danos que sejam causados, além disso não há necessidade de comprovação de culpa para que o causador de dano ao meio ambiente seja responsabilizado.
Ou seja, a due diligence ambiental serve para averiguar a fundo questões do meio ambiente e, uma vez comprovado o dano, há independência de comprovação de culpa ou de propriedade para que reste responsabilizado a empresa causadora de danos.
Em resumo, será um estudo com objetivo de estimar a existência de passivos ou mesmo riscos ao meio ambiente em determinada região.
E para que ocorra esta análise, então, se leva em consideração o uso no decorrer do tempo e toma por base alguns fatores como a presença de amianto. Bem como, a contaminação de solo, de águas subterrâneas, superficiais e outros aspectos.
Due diligence trabalhista
Por fim, a due diligence talvez seja a mais fácil de entender, uma vez que o trabalho faz parte do dia a dia da maioria das pessoas e, por isso, é possível se ter uma idade sobre o que este tipo de procedimento leva em consideração.
Enfim, a trabalhista é um procedimento que visa analisar documentos, regulamentos, procedimentos e rotinas internas de toda e qualquer empresa que reste afetada pela legislação trabalhista previdenciária em vigência.
Bem como, dentro deste mesmo procedimento é abarcado as relações trabalhistas e as prestações de serviço que há dentro do ambiente corporativo. Como também, servirá como uma análise de consistência de práticas interiores quanto às leis de segurança, higiene e também referentes à medicina do trabalho.
Como fazer uma Due Diligence?
Este é um dos pontos mais importantes de todo o tema tratado, isto se não for o mais importante.
Assim como falado durante o texto, a due diligence é feita por um equipe que tem vários profissionais envolvidos e, por isso, este deve ser o primeiro passo para se fazer uma ótima investigação.
Portanto, fazer a união de profissionais das áreas de controladoria, contabilidade, finanças, recursos humanos, tribunos, administração e avaliação empresarial pode surtir grande efeito ao executar uma due diligence.
Reunidos todos os profissionais necessários, então, é preciso saber o passo a passo que deve ser atendido dentro do procedimento da diligência prévia.
O primeiro ponto é a satisfação do cliente. Isto leva em consideração não só a fachada da empresa, mas, também, o suporte ao produto e serviço, bem como garantias de qualidade que favorecem a satisfação do cliente.
Em segundo lugar estão os produtos e serviços e se relaciona com o método a ser usado para que ocorra da melhor forma possível a entrega tanto dos produtos quanto dos serviços.
Em seguida há a gestão de informação e vendas e marketing. Este se relaciona com os meios usados à precificação, análise de competitividade e estratégia.
Já a gestão de informação liga-se aos meios usados pela empresa com o fim de fazer a proteção de todas as mídias que dão suporte ao funcionamento do negócio.
Desta feita, há também o setor organizacional e pessoal, sendo que este cuida das relações profissionais entre a empresa e os funcionários, ao passo que aquele visa dar atenção a toda estrutura de natureza formal e informal do negócio.
E, por fim, as operações financeira e jurídica. As financeiras traduzem o controle do dinheiro, isto é, um cálculo entre resultados econômicos e financeiros, relatórios gerenciais, orçamento empresarial e projeções.
Já as operações jurídicas levam em conta as autoridades legais, licenças e controles, assim, visando fornecer apoio à empresa continuamente.
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Investimento Coletivo Imobiliário
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Conclusão
Portanto, neste texto você acabou de conferir alguns pontos importantes sobre um dos assuntos que mais podem ajudar uma empresa ou empreendedor a se manter seguro e com um crescimento constante.
Desse modo, tópicos que tratam sobre a definição, utilidade, importância, como também sobre os diversos e mais comuns tipos de due diligence, bem como quem são os responsáveis por executar este procedimento foram de grande relevância.
Sendo assim, esperamos que tenha gostado do conteúdo e que não deixe de conferir outras temáticas dentro do nosso blog, então, com o fim de saber ainda mais sobre o mundo dos negócios e os procedimentos que lhe são inerentes.