Quem são as pessoas mais ricas do mundo e do Brasil em 2021? Veja
maio 6, 2021Renda extra: usando habilidades e o ambiente online para faturar mais
maio 13, 2021Estamos nos primeiros meses de 2022 e alguns fatores devem ser levados em consideração ao fazer um investimento e para entender melhor o mercado financeiro e suas tendências para o ano.
Como todo ano de eleições brasileiras, a tendência é que 2022 tenha no mercado doméstico uma oscilação maior do que em outros anos, por exemplo.
Além disso, fatores como a alta inflacionária, tensões no mercado global (como a travada entre países ocidentais e Ucrânia contra a Rússia) e a alta do petróleo podem levar a mudanças no jogo de xadrez que é o Mercado Financeiro.
Por isso, entender o mercado financeiro e suas tendências é um passo fundamental para que os seus investimentos estejam seguros e rentáveis.
Afinal, saber quais são as perspectivas e prognósticos para os próximos meses e anos faz com que tenhamos em nossas mãos uma maior previsibilidade.
Ter o mínimo conhecimento sobre “de onde vem” e “para onde vai” um ativo pode fazer a diferença, sobretudo quando você é um investidor iniciante que não está acostumado com essas oscilações.
Por isso, a Vangardi preparou esse artigo pra você com as principais expectativas do mercado financeiro para 2022.
Continue lendo!
O que é o mercado financeiro?
Basicamente, mercado financeiro significa um ambiente de compra e venda de valores mobiliários (ações, opções, títulos), câmbio (moeda local ou estrangeira e mercadorias, que pode ser em ouro ou produtos agrícolas, por exemplo.
Essa operação envolve o investidor, que irá aplicar seus recursos nos mais diversos caminhos e terá como objetivo central a valorização do dinheiro investido, independentemente da operação ou instituição financeira escolhida para esse fim.
As aplicações podem ser de renda fixa, onde o rendimento será prefixado, com juro anual definido; pós-fixado, atrelado a um indicador econômico ou híbrido.
Neste último caso, os juros serão fixos mais a variação de um índice de preço.
Já, a renda variável não oferece garantias de retorno, nem de prazos. Entretanto, os rendimentos, por apresentarem um risco maior, também recompensa de forma mais robusta os seus investidores.
Como funciona o mercado financeiro?
Apesar de parecer complicado, quando começamos a conhecer melhor os seus mecanismos de funcionamento, o mercado financeiro passa a ser razoavelmente simples.
Ele aproxima agentes investidores e tomadores de recursos.
O Mercado Financeiro é regulamentado pelas seguintes instituições:
- Conselho Monetário Nacional (CMN)
- Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP),
- Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e
- Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Esses órgãos ditam as diretrizes operacionais onde se baseiam as instituições financeiras.
Nesse sentido, o mercado financeiro é dividido em dois mercados principais. São eles o Mercado de Crédito e o Mercado Aberto.
Enquanto o primeiro trata dos empréstimos bancários, o segundo cuida das empresas com capital aberto.
Ou seja, o Mercado Aberto é aquele que negocia suas ações através da bolsa de valores e regula os mercanismos de oferta e a demanda pelos papéis das companhias.
Além disso, ele também é responsável por atuar no mercado de câmbio, onde se faz a negociação de moedas estrangeiras com relação ao Real Brasileiro (BRL).
Mercado de câmbio
Como dito anteriormente, o mercado de câmbio nada mais é que o ambiente onde as compras e vendas de moedas nacional ou estrangeira acontecem.
As principais (e mais fortes) moedas do mundo, são também as mais aceitas no mercado financeiro internacional: euro e dólar.
O valor utilizado para propiciar as operações de compra e venda de moeda estrangeira é chamado de taxa de câmbio.
Quanto maior for a aceitação de uma determinada moeda estrangeira, maior será a credibilidade da economia do país onde circula.
Exportadores vendem em dólar e aplicam seus recursos no mercado local, enquanto os importadores compram dólar para se abastecer de mercadorias estrangeiras.
Mercado monetário
O mercado monetário se caracteriza por operações de curto e curtíssimo prazo, por meio de títulos de dívidas passíveis de negociação no mercado secundário e com liquidez.
Um exemplo são os títulos públicos que são lançados pelo governo, que emite estes títulos como uma forma de viabilizar o gasto público ou executar determinadas políticas monetárias.
Por se tratar de uma espécie de “empréstimo” que você faz ao Governo Brasileiro, você será remunerado seguindo algum índice especificado ou uma taxa pré-fixada.
No Brasil, estes títulos são conhecidos como letras, notas ou bônus e são emitidos pelo Banco Central ou pelo Tesouro Nacional.
Além disso, bancos ou empresas também podem lançar títulos desse tipo, desde que mantenham alta liquidez.
Um exemplo disso são os certificados de depósitos bancários (CDBs) e interbancários, letras financeiras e debêntures.
Mercado de crédito
O mercado de crédito se desenvolveu mais no Brasil a partir do ano 2000 em decorrência de uma maior estabilidade econômica no país.
Isso aconteceu quando famílias, empresas e governos aumentaram o volume de recursos tomados em relação aos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB).
O crédito é um importante instrumento de fomento e crescimento econômico de um país, desde que tomado de maneira justa e responsável.
O mercado de crédito está dividido em várias modalidades de crédito, como o bancário, financiamento imobiliário e bancos de desenvolvimento.
Mercado de capitais
Este é uma das partes do sistema financeiro voltado à capitalização das empresas, onde por meio do mercado de capitais conseguem recursos para financiar seus projetos.
Ele reúne um grande volume de recursos, direcionando esse dinheiro de forma mais barata e sem interferência bancária, às empresas, que por sua vez investem em produtividade ou na expansão de suas atividades.
Classificado em movimentos de capitais, eles podem ser autônomos, e as transferências de moedas, títulos de crédito e investimentos.
Podem ser ainda de natureza compensatória, que integram as contas de caixa – ou seja, é o resultado do balanço empresarial.
Quem atua no mercado financeiro?
Basicamente, os principais agentes atuantes do mercado financeiro são o Banco Central do Brasil (Bacen ou BC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as instituições financeiras.
O primeiro, criado em 1964, é uma autarquia do Sistema Financeiro Nacional, vinculada ao Ministério da Fazenda.
Esta é a principal instituição financeira do país e tem como missão garantir a estabilidade do poder de compra da moeda local e assegurar a eficiência e o bom funcionamento do mercado financeiro local.
Entre as principais funções do Banco Central estão:
- depositário do Tesouro Nacional;
- controlar as reservas cambiais; monitorar e supervisionar o sistema financeiro nacional;
- emitir dinheiro e moeda;
- promover o controle da moeda nacional e estrangeira;
- regular a taxa de juros.
Já a CVM fiscaliza o mercado de valores mobiliários aplicando restrições e punições às instituições que descumpram suas diretrizes.
As instituições financeiras são as mais conhecidas como bancos comerciais ou de desenvolvimento, corretoras, cooperativas de crédito, sociedades de financiamento ou de corretoras. Elas intermediam as operações financeiras.
Bolsa de valores
Uma bolsa de valores nada mais é do que uma plataforma de negociação de ações de empresas de capital aberto.
No Brasil, temos a BMF&Bovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo), que é a responsável por este tipo de transação financeira.
A instituição resultou na fusão da Bolsa de Valores de São Paulo com a Bolsa de Mercadorias e Futuros, em 2008.
Nela o investidor pode aplicar seus recursos no mercado à vista, pela compra direta de ações de empresas ou aplicar em fundos de investimentos, onde terá acompanhamento de um gestor, que será o responsável por avaliar os investimentos corretos para o fundo.
Os principais gestores de fundos de investimentos são pessoas jurídicas – corretoras, bancos e fintechs, que contam com pessoal especializado para garantir menores riscos e maiores rentabilidades, de acordo com a natureza do fundo.
Instituições financeiras
Criadas com a finalidade de otimizar a destinação de capitais financeiros, às instituições financeiras intermediam as operações entre o cliente e algum serviço do mercado financeiro.
Elas realizam empréstimos, investimentos, financiamentos, entre outros serviços. Podem ser públicas, privadas ou ainda ligadas ao capital estrangeiro.
Entre as principais instituições financeiras que atuam no Brasil estão os bancos múltiplos, comerciais ou de investimentos e caixas econômicas.
Além destes, existem ainda o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), cooperativas de crédito e as sociedades de crédito, financiamento e investimento.
Corretoras
As corretoras são entidades que atuam no comércio de títulos e valores mobiliários e que possuem o monopólio das operações nas bolsas de valores.
Elas funcionam com aval do Banco Central e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Por meio delas é possível investir em títulos públicos ou de crédito privado.
Diferentemente dos bancos, elas podem ampliar o capital do investidor por meio da venda de uma grande quantidade de ativos de renda fixa e variável.
Investidores
São pessoas físicas ou jurídicas que buscam multiplicar seus recursos, por meio de investimentos financeiros, seja com rendimentos fixos ou variáveis.
Os investidores podem aplicar seu dinheiro em determinado projeto ou investimento, adquirindo valores mobiliários.
Entre os principais tipos de valores mobiliários estão as ações, obrigações de empresas ou do tesouro, unidades de participação em fundos de investimento, entre outras operações.
Como e por quem é feita a fiscalização do mercado financeiro?
Para manter o bom funcionamento do mercado financeiro, o setor é regulamentado e fiscalizado por órgãos reguladores de investimento.
Além de garantir essa organização, eles também oferecem maior segurança para os investidores, dois pilares essenciais para manter o equilíbrio da economia brasileira.
São eles:
- Conselho Monetário Nacional (CMN);
- Banco Central (BC);
- Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
- Superintendência de Seguros Privados (SUSEP);
- Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC);
- Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Banco Central (Bacen)
Criado em 1964, o Banco Central do Brasil, também chamado de Bacen, BC ou BCB, é uma autarquia do Sistema Financeiro Nacional, vinculada ao Ministério da Fazenda.
Principal instituição financeira do país, tem como principais funções e atribuições:
- Cuidar das reservas cambiais em ouro e em dólar;
- monitorar e supervisionar o sistema financeiro nacional;
- emitir dinheiro em papel e em moedas;
- definir o controle de moeda nacional e estrangeira no país;
- promover a regulação das taxas de juros
- realizar o provisionamento de liquidez e assistência para membros do sistema financeiro para garantir o equilíbrio do mercado.
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Subordinado ao CMN é um órgão regulador de investimentos com autonomia para criar as suas próprias normas de mercado.
Tem papel regulador, de fiscalização e para o desenvolvimento dos mercados de valores imobiliários e de ações.
Entre suas principais funções estão:
- Regular as operações na bolsa de valores;
- Normatizar os fundos de investimentos;
- definir diretrizes para emissão de ativos mobiliários;
- controlar os processos de abertura de capital de empresas;
- fiscalizar bancos de investimentos, corretoras de valores e agentes financeiros, entre outros.
Conselho Monetário Nacional (CMN)
Sob a responsabilidade do Conselho Monetário Nacional está o gerenciamento da moeda e do crédito nacional, ditando as diretrizes e regras para o pleno funcionamento do mercado.
O Órgão Superior do Sistema Financeiro Nacional (SFN) tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando suas estabilidades e o desenvolvimento econômico e social do país.
Criado em 1964 é parte integrante do SFN e tem como responsabilidade estabelecer a meta de inflação, que é medida pelo IPCA, regular ofertas de crédito e expedir normas para o funcionamento do mercado monetário e de câmbio.
É formado por três cadeiras: a presidência cabe ao ministro da Economia e as demais ao presidente do Banco Central e ao secretário especial da Fazenda.
Instituições financeiras
Bancos múltiplos e comerciais, Caixa Econômica e cooperativas de crédito, sociedades de poupança, financiamento imobiliário e bancos de investimento estão entre os principais intermediários financeiros no Brasil.
Eles são os agentes que mediam as transações financeiras, transferindo dinheiro dos agentes superavitários (credores) para os agentes deficitários (devedores).
Ou seja, o primeiro gasta mais do que tem, mas possibilita esse gasto para o futuro. Já o segundo, gasta o que não tem e pedem crédito, sem se importar se vão pagar mais por isso no futuro.
Tipos de investimentos do mercado financeiro
Investimentos são aplicações financeiras, que a pessoa faz, com objetivo de obter algum lucro a curto ou em longo prazo. Para isso, o mercado financeiro oferece os investimentos com rendas fixa ou variável.
Entre os principais tipos de investimentos financeiros estão a poupança, Tesouro Direto, Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letras de Crédito, fundos de renda fixa e os debêntures.
Renda fixa
Este é um tipo de investimento que oferece uma projeção ou cálculo do retorno exato antes da aplicação.
O juro geralmente é anual, podendo ser definido, pós-fixado, atrelado a um indicador como o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), referência de rentabilidade).
O juro pode ser também na modalidade híbrida, com uma remuneração fixa mais a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país.
Entre os tipos de aplicações com renda fixa temos o Certificado de Depósito Bancário (CDB), as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e de Crédito do Agronegócio (LCA), Tesouro Direto, debêntures, Letra de câmbio (LC), entre outros.
Renda variável
Ainda pouco explorada pelo investidor pessoa física no país, em mercados mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, a renda variável representa uma fatia bem mais ampla dos investimentos.
Entre os tipos mais acessíveis estão ações, opções e derivativos na bolsa de valores, fundos de investimento de ações e multimercados.
Principais investimentos do mercado financeiro – Renda fixa
Neste tipo de investimento o investidor conhece as regras do produto antes de fazer a aplicação.
Entre eles, destaque para:
- Tesouro Direto;
- CDB;
- Letras de Câmbio;
- LCIs e LCAs;
- Fundos DI;
- debêntures;
- multimercado.
Tesouro direto
Lançado em 2002, é um programa do Tesouro Nacional para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online.
De acesso democrático, o Tesouro Direto permite aplicações a partir de R$ 30,00 e o investidor recebe o valor acrescido de juros na data de vencimento, definida no momento da compra.
Este tipo de investimento pode ser Tesouro Selic que considera o valor da Selic (atualmente em 10,75% ao ano), e o Tesouro IPCA+2026, que oferece a rentabilidade do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 5,42% ao ano.
Os títulos prefixados podem ser encontrados com rentabilidade de até 12% ao ano.
CDB
Os Certificados de Depósito Bancário (CDB) são títulos de renda fixa emitidos por bancos para captar dinheiro e financiar suas atividades.
Eles são cobrados conforme a tabela regressiva, com alíquota máxima de 22,5% para investimentos inferiores a 180 dias, e mínima de 15%, para aplicações acima de 720 dias.
Já no CDB com renda mensal o investidor recebe uma parcela do investimento de volta em sua conta.
O rendimento pode variar, mas a maioria paga por volta de 1% ao mês, ou seja, se você investiu R$ 1.000,00, todo mês cairá R$ 10,00 na sua conta.
LCI e LCA
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) possuem renda fixa isentos de Imposto de Renda e costumam garantir retornos bem superiores ao da poupança.
Taxa Selic de 10,75% ao ano e mês padronizado de 21 dias úteis.
Ambas são exibidas com rendimentos em média entre 80% e 105% do CDI.
Letra de câmbio
Nessa operação o investidor compra uma Letra de Câmbio (LC) e receberá o valor acrescido de juros e correção monetária. Na prática, a LC é uma ordem de pagamento, no qual o sacador emite a ordem para que o sacado pague e o tomador se beneficie.
Ela é um ativo de renda fixa emitido pelas financeiras, como a Crefisa e a BMG. O dinheiro captado é usado para o custeio de empréstimos.
Em troca, a pessoa receberá uma taxa de rentabilidade, que se manterá durante todo o período, por exemplo, 110% do CDI.
Debênture
São basicamente títulos de créditos ao portador que representam uma dívida, a juros, garantida pelo patrimônio do emitente. Ou seja: um documento que ele tem como obrigação ao portador.
É um instrumento de captação de recursos no mercado de capitais, que as empresas utilizam para financiar seus projetos. Pode ser feita por Sociedade por Ações (S.A.), de capital fechado ou aberto.
Entretanto, somente as companhias abertas, com registro na Comissão de Valores Mobiliários, podem efetuar emissões públicas de debêntures.
Elas são classificadas em pré-fixada, quando o comprador sabe quanto receberá no vencimento quando comprar e pós-fixada, quando o rendimento está atrelado a uma taxa variável do mercado.
Principais investimentos do mercado financeiro – Renda variável
Aqui temos investimentos em moedas (câmbio), fundos de investimentos, contratos futuros, opções, ETFs, commodities, fundos imobiliários.
São investimentos com retornos não previsíveis e devem ser acompanhados por profissionais especializados.
Ações
São partes da divisão do capital de uma sociedade anônima, negociável e transmissível, representativo de uma fração desse capital. Ao adquirir uma ação o investidor se torna sócio da empresa.
Ela pode ser ordinária nominativa (ON) – que proporciona participação nos resultados econômicos de uma empresa -, ou preferenciais nominativas (PN), que oferece a seu detentor prioridades no recebimento de dividendos ou, no caso de dissolução da empresa, no reembolso de capital.
Fundos imobiliários
É uma espécie de “condomínio” de investidores, que reúnem seus recursos para que sejam aplicados em conjunto no mercado imobiliário e esta soma compõe o patrimônio, que é dividido em cotas ou frações do fundo.
Dessa forma, os lucros são divididos entre os participantes, na proporção em que cada um aplicou.
Geralmente as cotas dos fundos imobiliários mais populares são negociadas na bolsa de valores, mas nem todos são listados no pregão.
É possível investir na bolsa, cotas a partir de R$ 100,00, porém existem taxas de serviços de administração e de gestão.
O retorno financeiro dependerá da política de investimento do fundo e a tributação do Imposto de Renda é diferenciada. Uma parte é isenta, mas a outra não.
Câmbio
Esta é uma operação financeira que envolve a troca de moeda de um país pelo do outro, podendo ter taxa flutuante, dependendo da política cambial do banco central de cada país.
A taxa de câmbio pode ser responsável por alguns desequilíbrios econômicos nacionais, como o aumento da inflação e a queda dos juros.
Com isso, a demanda dos produtos nacionais acompanha o mesmo ritmo.
Criptomoedas
De uma maneira mais simplificada, a criptomoeda é um código virtual que pode ser convertido em valores reais. Ou seja, são moedas digitais, compradas de um emissor.
Todas as transações feitas com elas ficam registradas na rede de internet – em um espaço conhecido como “blockchain”.
O blockchain é uma espécie de banco de dados descentralizado que usa criptografia para registrar as transações, que, dessa forma, não podem ser rastreadas.
Cada país tem uma legislação diferente em relação a este tipo de moeda, podendo ou não incidir a cobrança de impostos.
No caso brasileiro, há a necessidade de declarar as criptomoedas no IR e algumas tentativas de regulamentar esse investimento estão em tramitação no Congresso Nacional.
A primeira criptomoeda mundialmente conhecida foi o Bitcoin, criada por Satoshi Nakamoto em 2008, depois da crise econômica mundial.
O mercado hoje está repleto de criptomoedas com boas rentabilidades históricas. Entre as principais, podemos destacar o já citado Bitcoin, a Ethereum e o Litecoin.
Dicas para o iniciante se aprofundar no conhecimento do mercado financeiro
Cautela e conhecimento são as palavras chaves para quem está começando a investir no mercado financeiro.
O primeiro passo é identificar qual é o seu perfil de investidor e não alocar todo capital em um único tipo de investimento ou em renda variável.
Comece reservando uma pequena parcela para investimentos como 5% ou 10%, para ações ou fundos.
O segundo passo é saber qual será o melhor investimento para quem está começando. Para isso, listamos alguns pontos importantes:
1 – Faça um bom planejamento definindo os objetivos, o capital a ser aplicado, o tempo do investimento e os riscos
2 – Abra uma conta em uma corretora de investimentos
3 – Entenda qual é o seu perfil de investidor: há diferenças nos investimentos para pessoas mais arrojadas e para pessoas mais conservadoras
4 – Escolha o melhor investimento
5 – Invista e acompanhe o desempenho da aplicação
Fatores importantes para o termômetro do mercado financeiro no Brasil e no mundo em 2022
Aspectos da pandemia da covid-19 que afetam o mercado financeiro
Embora ainda estejamos vivendo num mundo cheio de incertezas por causa da Pandemia de Covid-19, podemos dizer que o pior já passou.
Com o aumento nos índices de vacinação ao redor do mundo, muitos países já têm reduzido pouco a pouco as restrições sanitárias. Com isso, muitas atividades econômicas estão retornando aos patamares que possuíam no período pré-pandêmico.
Entretanto, alguns fatores como o surgimento de novas variantes (caso da Ômicron, predominante no Brasil nos primeiros meses de 2022) podem trazer novas incertezas ao jogo da economia mundial.
Por isso, mesmo que a atividade econômica esteja com uma tendência de subida a patamares pré-pandemia, muitos investidores estão ressabiados e buscando oportunidades de investimento de menor risco.
A maioria destes investidores estão correndo de investimentos com alta volatilidade. Isso pode interferir na forma que você (ou seu gestor) lida com seu investimento, visando por escolhas de alta liquidez e baixa volatilidade.
Inflação em alta no Brasil e no mundo
Apesar do Brasil estar entre os países cuja inflação está em seu maior índice, o mundo também atravessa um processo inflacionário decorrente das dificuldades econômicas dos últimos dois anos.
Países desenvolvidos como Estados Unidos, Alemanha e França têm enfrentado problemas com o aumento de preços como há muitos anos não se via. Para se ter uma ideia, desde os anos 70, a inflação mundial não era tão alta.
No Brasil, questões internas como incertezas no cenário político e econômico, bem como aumentos nas exportações em detrimento do consumo interno puxam a régua da inflação para cima.
Por isso, alguns investimentos acabam perdendo força, pois, apesar de à primeira vista terem um bom rendimento, muitas vezes não ultrapassam a inflação.
Nesses casos, o dinheiro apenas manteve o seu poder de compra como o de um período anterior (1 ano atrás, por exemplo).
Assim, o seu investimento não está servindo para aumentar o seu patrimônio, mas apenas mantê-lo ao mesmo nível.
Dessa forma, vale a pena ficar de olho em como a inflação pode interferir nos seus investimentos e buscar apenas ativos que tenham projeções de rendimentos acima dela.
Confira como calcular a rentabilidade e verificar se o seu investimento está perdendo para a inflação clicando aqui!
Indústria petrolífera como protagonista da inflação mundial
Entre os principais motores da economia global está o uso dos combustíveis fósseis.
Embora não seja a opção mais correta do ponto de vista ambiental, o petróleo é usado nas grandes indústrias e na produção de energia em larga escala até hoje.
Nesse sentido, não é nenhuma surpresa que um aumento dos valores do barril do petróleo traga também sérios problemas inflacionários ao redor do mundo.
Para se ter uma ideia, o valor do barril de petróleo subiu mais de 45% nos últimos dois meses. Com isso, custos em todo o setor produtivo e na logística serão sentidos e trazem consigo maiores riscos para as grandes empresas.
Para piorar a situação, o aumento da tensão na fronteira entre Rússia (2º maior produtor global) e Ucrânia levaram a cotação do barril a 100 dólares, o maior valor em mais de uma década.
Com isso, a inflação deve subir e, com isso, mais uma vez, os investimentos devem ser pensados de forma a superá-la.
Instabilidade decorrente das eleições no Brasil em 2022
Como já dissemos logo no início desse texto, questões relacionadas às eleições presidenciais no Brasil normalmente trazem turbulências ao mercado financeiro como um todo.
Um país com índice alto de polarização e incertezas (como é o caso do Brasil em 2022) é um prato cheio para que especuladores, tanto brasileiros quanto estrangeiros, estejam dispostos a jogar o jogo deles por aqui.
Nesse sentido, ao menor sinal de turbulência ou mudança de rumo eleitoral, ativos de grande volatilidade podem perder ou ganhar valor de maneira quase instantânea.
Entre os principais ativos que sofrem esse tipo de interferência estão:
- Relações cambiais: Euro/Real e Dólar/Real;
- Mercado de Ações;
- Fundos de Investimento
Em todos esses casos, trabalhar num cenário como o atual sem experiência e como um investidor iniciante pode trazer sérias dores de cabeça.
Por isso, investimentos que não estejam associados a essas flutuações e às incertezas de mercado decorrentes do momento político são indicadas para investidores iniciantes.
A quais aplicações do mercado financeiro o investidor deve recorrer em 2022?
Investimentos atrelados à taxa de juros como boas opções
Talvez possa soar conservador demais, mas investir em ativos que tenham valores prefixados ou índices aos quais seguir, pode ser uma boa oportunidade no ano de 2022.
Como dissemos anteriormente, não são poucas as incertezas desse ano que entra.
Embora muitas questões (como a relação do mercado com a pandemia) tenham melhorado, não há como garantir que isso ocorrerá de maneira consistente para 2022.
Nesse sentido, investimentos que estejam ligados ao pagamento de juros seguindo índices como a Selic ou ao IPCA (que mede a inflação) podem ser boas fontes de investimento neste ano.
Muitas dessas oportunidades podem estar ligadas a rendimentos ainda maiores, quando estão ligadas ao financiamento de projetos e empresas de setores produtivos como de agricultura, tecnologia ou construção civil.
Ações de empresas de tecnologia no mercado financeiro
Apesar de muitas das ações de empresas nas bolsas de valores estarem suscetíveis a crises, sempre há algumas oportunidades que devemos considerar.
Um exemplo são as empresas de tecnologia, que têm ganhado cada vez mais valor com o passar dos anos. Podemos incluir nesse pacote tanto ações de bancos digitais e fintechs, quanto e-commerces e indústrias de equipamentos eletrônicos.
Em todos esses casos, há diversas vantagens no investimento, sobretudo a pouca volatilidade e sazonalidade em comparação à empresas
– Investimentos em fundos e empresas de energia renovável
Investimentos seguros e rentáveis com a Vangardi
– Fintech de investimentos que capta recursos para projetos imobiliários, agro, fotovoltaico e projetos especiais
Conclusão
Conclusão
Como vimos, a chave para se ter sucesso em uma aplicação financeira está no conhecimento. Partindo do perfil do investidor, o volume a ser aplicado e o modelo onde será aplicado o capital, o sucesso da operação estará no empenho que a pessoa terá para analisar todas as possibilidades.
O mercado é amplo e hoje a poupança já não está entre os modelos mais rentáveis, pelo contrário, os rendimentos mal conseguem equiparar a inflação.
Enquanto isso há no mercado títulos de renda fixa que pagam a variação da inflação e mais de 5% ao ano. As opções com renda variável também são bem atrativas em longo prazo. Câmbio, bolsa de valores, fundos de investimentos, investimento coletivo imobiliário. Valor das taxas, impostos e riscos também devem ser considerados na hora de escolher entre um ou outro tipo de aplicação financeira. Maior rentabilidade nem sempre significa ganho real.