Incorporação imobiliária? Guia completo com passo a passo
março 3, 20206 dicas para se “aposentar” antes dos 40 anos
março 26, 2020Guardar dinheiro é uma tarefa desafiadora para os brasileiros, sendo que muitos não conseguem poupar sequer uma parte do salário mensal. E, entre os que são capazes de investir, a poupança acaba sendo a grande escolhida, devido à facilidade de acesso e à alta segurança da modalidade. Mas, com um rendimento tão baixo nos últimos anos, há quem já esteja procurando alguma opção de investimento alternativo.
Buscar formas de valorizar o dinheiro tem a ver com a organização, a educação financeira e os planos de vida de cada um. Poupar vai muito, mas muito além de o simples ato de juntar aquilo que sobra no fim do mês, depois de tantas faturas, boletos e compras.
Inclusive, essa mentalidade de esperar um saldo positivo, para então, guardá-lo, não ajuda em nada a desenvolver o potencial investidor das pessoas.
Portanto, se educar sobre modalidades, seus riscos e suas possibilidades de ganhos é o primeiro passo para começar a investir ou trocar a poupança por um investimento alternativo. Então, o objetivo desse texto é esclarecer e proporcionar mais tranquilidade para você se aventurar no mundo das finanças.
Agora vamos listar seis dicas para te ajudar a encontrar seu caminho entre as diversas modalidades de aplicações financeiras. Vamos lá!
1. Estude sobre o mercado financeiro
Se você não tem um grande conhecimento sobre investimentos e não conta com o suporte de alguém que entenda ou mesmo de uma assessoria especializada, precisa fazer o dever de casa direito. Isto é, pesquise muito, estude, leia, assista vídeos, procure reportagens e outros materiais que sejam esclarecedores sobre o mercado financeiro.
O assunto pode parecer difícil – ou até mesmo chato – no início, mas você vai se habituar e, quem sabe, até passar a gostar do tema.
Sem conhecimento prévio do risco envolvido, um investidor de primeira viagem pode sofrer forte ansiedade e medo em situações de perdas. E, por outro lado, essa pessoa pode se iludir ou ficar totalmente deslumbrada quando conseguir ganhos além do imaginado.
Cenário econômico atual
O investidor que acompanha o mercado entende, por exemplo, que a poupança é uma modalidade com retornos baixos e que, devido à inflação e outros fatores, praticamente não representa um ganho real.
Não vamos detalhar demais isso nesse texto, pois já falamos sobre poupança aqui. Mas, resumidamente, o rendimento da caderneta está em cerca de 3,15% ao ano, com uma inflação um pouco acima dessa porcentagem.
Em outras palavras, a conta não fecha como o investidor gostaria, não é mesmo?
2. Mantenha um planejamento financeiro
Além de se educar financeiramente sobre o mercado, quem deseja investir tem o dever de saber controlar o próprio orçamento. A pessoa que tem clareza sobre os próprios ganhos e gastos consegue identificar de que maneira e por que está se endividando, bem como reconhece as formas de contornar isso e, ainda, poupar.
Para isso, uma das dicas primordiais é elaborar uma planilha, detalhando todas as entradas, como:
- Salário;
- Ganhos extras;
- Rendimentos;
- Lucros.
Além disso, será preciso incluir todas as saídas, como:
- Faturas;
- Pagamentos;
- Boletos;
- Gastos diários;
- Gastos extras;
- Dívidas.
Ao visualizar tudo isso, o investidor em potencial consegue ter maior controle sobre a saúde financeira e, assim, se organizar para investir parte dos ganhos.
3. Saiba por que está investindo
Qual é o seu objetivo com o investimento alternativo ou convencional? Por que você deseja poupar? A resposta pode não ser única, pois é comum termos planos variados, como:
- Reserva de emergência;
- Curso no exterior;
- Trocar/comprar carro;
- Comprar imóvel próprio;
- Viajar;
- Aposentadoria.
Cada proposta é determinante para o investimento, pois há fatores que diferenciam as aplicações. Por exemplo, para a sua aposentadoria, você pode manter uma quantia aplicada por vários anos, enquanto sua reserva emergencial precisa ser algo acessível imediatamente, não é mesmo? Então, defina bem suas metas.
Saiba também o que é o investimento
Caso você conte com alguma assessoria, ou que seu investimento seja terceirizado via fundos de investimento, por exemplo, é essencial que você consiga entender o que é a modalidade em questão.
Além do mais, não se sinta pressionado a aceitar propostas que você ainda desconheça ou que não ofereçam as garantias de que você precisa. Pesquise, tranquilamente, antes de seguir em frente.
4. Descubra o seu perfil de investidor
O investidor que se conhece é capaz de diluir os riscos. Existem muitas opções de investimento alternativo justamente para suprir essa diversidade de perfis na hora de investir.
Não são todas as pessoas que têm preparo para a alta volatilidade da renda variável, por exemplo. E, por outro lado, nem todos os investidores ficam confortáveis com a longa espera para a renda fixa realmente render.
Em outras palavras, nosso psicológico influencia fortemente nos resultados dos investimentos, pois ele será determinante para a escolha da modalidade de aplicação e seus rendimentos.
Avaliação de Perfil do Investidor (API)
Existem algumas maneiras de identificar seu perfil de investidor, sendo uma das mais comuns o formulário de “Suitability” ou de Avaliação de Perfil do Investidor (API), aplicado por toda instituição financeira.
Por meio dele, é possível compreender objetivos, metas e características do potencial investidor.
5. Aprenda a identificar esquemas “furados”
As pessoas que se educam sobre o mercado e as possibilidades de investimentos alternativos têm maior capacidade para reconhecer esquemas duvidosos e, assim, sair dessas “furadas”.
Devemos sempre ficar de olho em propostas que prometem rentabilidades altíssimas e irreais ou que, então, não ofereçam garantias satisfatórias. Isso pode incluir, por exemplo, modalidades como pirâmide e outras que não contem com regulamentação de alguma instituição governamental.
Uma dica para o investidor é sempre conferir se a aplicação em questão opera dentro de alguma norma ou determinação de instituições como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
6. Reconheça riscos, inclusive na renda fixa
É muito comum associarmos riscos diretamente às modalidades de renda variável, como as ações e os fundos, concorda?
Mas isso não significa que aplicações em renda fixa estejam isentas, ainda que totalmente regularizadas e ofertadas em diversas plataformas e instituições financeiras. Por isso, é preciso entender sobre questões relacionadas ao crédito privado e suas particularidades.
Um exemplo importante na renda fixa e que de vale a pena ser mencionado são as debêntures. Esses títulos apresentam possibilidades de ganhos acima de modalidades tradicionais, como a poupança, mas nem sempre oferecem baixos riscos.
Caso real e recente com debêntures
Para exemplificar o risco dentro da renda fixa, vamos lembrar do caso com as debêntures da Rodovias do Tietê (RDVT11). Em novembro de 2019, os investidores foram comunicados que a unidade dos títulos passaria a valer zero reais.
A empresa pediu recuperação judicial, mas não se sabe se as cerca de 18 mil pessoas físicas que compraram os papéis irão receber o pagamento referente ao investimento.
Dica bônus: Pesquise tendências de investimento alternativo
Além de conhecer as modalidades tradicionais de investimento e ter mais segurança para seguir em frente com suas aplicações, procure conhecer opções diferentes de valorização do seu dinheiro e que estejam em alta no Brasil e no mundo. Ter essa noção irá te ajudar, inclusive, a diversificar sua carteira e ampliar suas chances de retornos.
Fique de olho em sites e blogs de finanças, inclusive internacionais, para entender o que os investidores têm observado e projetado como alternativas interessantes para aplicar.
Outra opção é participar de fóruns e comunidades, em que entendedores do assunto fazem análises sobre as modalidades. Esteja aberto a conhecer mais e, assim, tomar decisões com tranquilidade. Mas, claro, lembre-se sempre de seguir o seu perfil de investidor para não cair em ciladas.
Oportunidade para conhecer agora
Conheça uma plataforma regulamentada pela CVM que facilita sua vida ao avaliar projetos, por meio de uma análise de crédito rígida e que ainda atrela garantias ao seus investimentos.