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janeiro 18, 2022Agora a imagem mudou! O avanço da tecnologia diversificou a rede, adicionando novas fontes de geração de energia e fluxos de energia bidirecionais. Fazendas eólicas e solares em escala de serviço público estão fornecendo uma proporção cada vez maior de energia. E nesse contexto, surge a geração distribuída de energia.
Muitos lares vêm gerando sua própria eletricidade por meio de painéis fotovoltaicos no telhado, que podem também armazená-los usando-os como uma espécie de bateria doméstica. Ou seja, muitas tecnologias relacionadas a distribuição de energia vêm evoluindo para fornecer sempre as melhores soluções. Por isso, nós separamos tudo o que você precisa saber sobre geração distribuída de energia!
O que é a geração distribuída de energia (GD)?
Essa expressão está relacionada à geração elétrica realizada junto ou próxima de algum consumidor. Essa geração independe da potência, da tecnologia e da fonte de energia. Além disso, a geração distribuída tem sido atribuída a potências cada vez menores. Nesse tipo de geração estão inclusos:
- Co-geradores;
- Geradores que usam como fonte de energia resíduos combustíveis de processo;
- Geradores de emergência;
- Painéis fotovoltaicos;
- Geradores para operação no horário de ponta;
- Pequenas centrais hidrelétricas, também conhecidas como PCH’s.
Esse conceito envolve, ainda, equipamentos de medida, controle e comando que articulam a operação dos geradores bem como, o eventual controle de cargas tanto o ligamento quanto o desligamento destas para que elas se adaptem à oferta de energia.
A GD, como também é conhecida, ainda possui uma vantagem sobre a geração central. Ela economiza investimentos em transmissão e reduz as perdas nestes sistemas, melhorando dessa forma, a estabilidade do serviço de energia elétrica.
Dentre as fontes de energia limpa, podemos destacar os sistemas fotovoltaicos, que tem como principal vantagem uma economia de até 95% na conta de luz. E, com o aumento tarifário de cerca de 21% na conta de luz programado para 2022, a energia solar é uma boa alternativa! Por isso, segundo a Aneel, mais de 99% dos micros e mini geradores distribuídos instalados no país são movidos por energia solar.
Como funciona a geração distribuída de energia?
Ela funciona como uma espécie de armazenamento de créditos. Mas, o que significa? Significa que, quando o consumidor-gerador, ou seja, o dono do sistema, tem o seu consumo abatido, ele recebe um crédito na sua conta pelo seu sistema ter produzido mais do que o necessário.
Além disso, esse crédito é injetado automaticamente na rede de energia. Mas, esse crédito não pode ser comercializado, pois, a rede elétrica disponível é utilizada como backup quando a energia gerada localmente não é suficiente para satisfazer as necessidades de demanda do gerador – o que geralmente é o caso para fontes intermitentes de energia, como a solar.
Sobre a geração de energia distribuída, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, também conhecida como Absolar, até a metade do ano, o Brasil conseguiu atingir cerca de 2GW em Geração distribuída de energia, contando com sistemas de micro e minigeração, tanto em residências, como em indústrias.
Isso só demonstra o quanto a energia solar fotovoltaica tem crescido no Brasil, alcançando níveis inimagináveis outrora!
Quais as características da geração distribuída de energia?
Sua principal característica é que a geração elétrica é realizada junto ou próxima dos consumidores dentro da rede da distribuidora que aquela unidade consumidora se encontra.
Além disso, esses micros e mini geradores são capazes de abastecer residências, comércios e até mesmo indústrias próximas ao centro de carga, e podem ter até uma injeção de carga na rede de até 5MW de potência. Suas construções não dependem de concessões, e suas permissões ou autorizações governamentais são, em geral, realizadas através de um processo simplificado.
Quais as vantagens e desvantagens da geração distribuída de energia?
Sobre as vantagens da geração distribuída de energia, temos que a principal sobre a geração convencional é o fato de evitar as chamadas “perdas técnicas” de energia que geralmente ocorrem nas linhas de transmissão e distribuição. Isso reduz de forma considerável os custos para quem escolhe esse modelo de geração de energia.
É interessante se considerar também o custo dos materiais bem como todo o trabalho que envolve a construção dessas linhas de transmissão e distribuição. Além disso, elas também dependem, de certa forma, de um bom planejamento que seja centralizado, leilões para concedê-las e é extremamente necessário considerar todos os impactos ambientais que elas vão gerar.
Isso pode se relacionar com grandes usinas que podem causar impactos ambientais severos ao serem construídas, como, por exemplo, possíveis alagamentos de regiões ao seu redor, eliminando tanto a fauna quanto a flora presentes no local. Mas apesar dessas desvantagens, a geração distribuída se torna benéfica por várias outras razões, sendo elas:
- Diversificação da matriz energética;
- Geração de empregos de qualidade para a região;
- Possibilidade de desenvolvimento da cadeia produtiva nacional;
- Melhoria no aproveitamento dos recursos;
- Maior eficiência energética nos empreendimentos em que estão instaladas.
Com essa lista de benefícios, é possível verificar que a geração distribuída de energia consegue compensar em diversos aspectos o valor da instalação.
Aprovação do Marco Legal da Energia Solar pelo Senado
Vale a pena ressaltar ainda que com a aprovação do Marco Legal da Energia Solar pelo Senado, temos que os painéis flutuantes em hidrelétricas, serão classificados como painel solar fotovoltaico flutuante, e ficarão em reservatórios como microgeração e minigeração distribuída. Além disso, foi colocado em pauta também alguns cálculos de custos, a inclusão de Pequenas Centrais Hidrelétricas, as PCHs, que já haviam sido autorizadas pela Aneel, na categoria de Micro Geração Distribuída.
Quais são as modalidades disponíveis no mercado de energia solar?
Para entendermos ainda mais sobre a geração de energia distribuída, são necessários conhecer suas principais modalidades, sendo elas:
- Autoconsumo, onde o sistema de geração de energia é instalado no mesmo endereço e no mesmo ponto de conexão com a rede distribuidora que a unidade consumidora. Vale a pena destacar que a energia gerada é usada para abater o consumo da própria unidade consumidora, sendo impossível transferir os créditos para outras unidades.
- Autoconsumo remoto, que diz que a mesma pessoa jurídica ou física pode gerar energia em uma unidade e distribuir o excedente entre outras unidades consumidoras. Na maioria dos casos, é indicada para atender, por exemplo, uma empresa que gere energia.
- Múltiplas unidades consumidoras (EMUC), onde o uso da energia elétrica ocorre de forma independente com os percentuais já definidos por contrato. Nesse tipo de contrato é feita a exigência de que as unidades estejam em uma mesma propriedade;
- Geração compartilhada, modalidade que se caracteriza pela união de duas ou mais empresas ou pessoas físicas em unidade com microgeração ou minigeração em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada. Tem como principal exigência, que as empresas estejam todas na área de concessão de uma mesma distribuidora.
Como funciona a geração de energia distribuída no Brasil?
No Brasil, a geração distribuída de energia começou a ganhar destaque em 2012, quando a Resolução Normativa n° 482 da Aneel foi publicada. Essa RN teve como principal objetivo a criação de uma categoria de geração distribuída ligada à rede elétrica de baixa tensão. Permitindo que pessoas físicas e jurídicas conseguissem gerar sua própria energia elétrica, bem como se conectar ao sistema elétrico de forma fácil e sem muita burocracia.
Além disso, de acordo com essa resolução, a única exigência da instalação de geradores distribuídos nas redes de baixa tensão é que as mesmas devem ser de responsabilidade técnica de um profissional. Como, por exemplo, devem ser realizadas por um engenheiro ou técnico, credenciados nas concessionárias de distribuição de energia.
São considerados microgeradores distribuídos no Brasil qualquer sistema que possua potência inferior a 75 kW (quilowatts), o que permite atender a quase totalidade das residências e pequenas empresas brasileiras. Já, sistemas acima de 75 kW são considerados mini geradores. E, a diferença entre eles está nas exigências adicionais feitas para sua conexão ao sistema elétrico. Pois, além de poderem se conectar às redes de média tensão. Ainda sobre limite da geração distribuída no Brasil, temos que os geradores ou mini usinas como podem ser chamados tem limite de geração de 5 MW (megawatts).
Segundo a Aneel, no Brasil atualmente cerca de 5,1 mil cidades possuem geradores distribuídos e em sua grande maioria, fotovoltaicos. Além disso, ainda segundo ela, em 2018, foram instalados por volta de 35 mil sistemas de geração distribuída no Brasil, bem como em 2019. Cerca de 121 mil sistemas, ou seja, um crescimento de quase 300% em relação ao ano anterior.
Expectativa de crescimento do mercado de energia fotovoltaica para 2022
Ainda segundo a Aneel, em 2021, o Brasil alcançou a capacidade solar de 18 GW, obtendo um crescimento de cerca de 46,6% em relação ao ano anterior. A perspectiva de crescimento para 2022 é alta, pois, desde 2020 essa energia vem aumentando cerca de 230% ao ano no país.
Com essa grande perspectiva de crescimento do mercado solar, algumas coisas tendem a aumentar também, como, por exemplo, a adesão à energia solar bem como a diminuição nos custos com painéis fotovoltaicos.
Vale a pena destacar também que espera-se mudanças na legislação, vide Marco Legal da Energia Solar pelo Senado, conforme já citado, que favoreçam ainda mais os investimentos área, visando melhorias no ambiente financeiro bem como estimulando ainda, o investimento de capital estrangeiro em possíveis projetos voltados para a energia renovável, como, por exemplo, parques solares. A ampliação de opções de financiamento aos consumidores e empresários interessados também é uma perspectiva para 2022.
Os parques solares também podem fornecer energia para áreas remotas, bem como fora da rede, permitindo dessa forma, que os agricultores se beneficiem de eletricidade limpa. Tendo preços previsíveis, bem como maximizando o aproveitamento da área e permitindo o uso de energia solar fotovoltaica para melhorar as condições de cultivo.
A geração distribuída de energia fotovoltaica como tendência mundial
Sabemos que o Brasil, atualmente, é um dos países que mais tem investido em fontes renováveis, principalmente a solar e eólica. E seguindo a tendência da energia eólica há algum tempo atrás, energia solar fotovoltaica tem se destacado e apresenta nos dias atuais uma grande adesão. Tendo aumentado em cerca de 70% a sua capacidade de geração nos últimos dois anos.
Ainda seguindo especialistas do setor, durante este período, cerca de 90% do total de unidades existentes no país foram instalados durante esse período de tempo. Entre as razões apontadas para este aumento incrível, podemos citar a redução nos custos da energia solar nos últimos dez anos, bem como o aumento de mais de 50% nas tarifas energéticas.
Uma pequena barreira para acelerar o desenvolvimento
Em 2019, um evento cancelado pelo governo, o leilão de energia renovável atrasou e muito o desenvolvimento da mesma pelo país! Porém, mesmo assim, de acordo com especialistas, o crescimento deverá continuar acelerado pelos próximos anos. Com investimentos em torno de R$125 bilhões, o país poderá chegar em 2030 com 25 GW (gigawatts) de potência instalada dessa fonte de energia limpa.
Principais motivos para utilizar esse tipo de energia
Um grande destaque se dá a diminuição das emissões de CO2 do setor de energia. Ela vem caindo de acordo com pesquisas realizadas, cerca de 9,5% de 2008 a 2015, enquanto a economia apresentou crescimento de 10% nesse mesmo período.
Energia mais barata
Ao aumentar o uso dessa energia, as empresas conseguiram aumentar seu lucro. Podendo gerar mais empregos na medida em que reduziram suas emissões e gastos com energia através do uso de fontes de energia limpa.
A queda consecutiva nos preços é o fato que chama bastante atenção. Pois, as energias renováveis também serão, cada vez mais, uma opção mais atrativa, tendo apresentado entre 2008 e 2015 quedas em seus custos, de cerca de 41% na eólica e 54% na energia solar. Uma diferença e tanto, hein?
O potencial de crescimento da Geração Distribuída
Ainda falando sobre como essa geração distribuída vem como tendência no mercado. De acordo com a Aneel, há a previsão de mais ou menos 1,23 milhão de sistemas conectados à rede até 2024 (4.557 MW).
Além disso, a EPE ainda prevê também que serão instalados cerca de 78 GW em sistemas de geração distribuída até 2050 e com um grande destaque para a microgeração residencial.
ProGD – Portaria 538/2015
Em 2015, o Ministério de Minas e Energia criou o chamado Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD). Ele visava ampliar e aprofundar as ações que estimulam a geração de energia pelos próprios consumidores, com base nas fontes renováveis de energia, dando um grande destaque a energia solar fotovoltaica.
Metas ProGD
Como dito anteriormente, uma das grandes metas de geração distribuída de energia se baseia na redução das emissões de CO2 em relação aos níveis de 2005. Sendo a meta de 37% até 2015, cerca de 43% até 2030 e, por último, chegar aos 23% de energias renováveis no fornecimento de energia elétrica.
Outra meta é que a geração distribuída de energia alcance cerca de 10% de eficiência no sistema elétrico até 2030.
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Conclusão
Dessa forma, temos que seja com a mini ou microgeração, em casa, no condomínio ou até mesmo na empresa, escolher uma forma de geração distribuída de energia através de sistemas fotovoltaicos é uma grande forma de ajudar na emissão. Além disso, você ainda contribui com a sua economia, com o meio ambiente bem como com o desenvolvimento de toda a rede na qual você está conectado.
Podemos ver também pelo texto acima como essa modalidade de geração é vantajosa para consumidor e para o setor elétrico do país. Qual provavelmente continuará sendo o modelo adotado no Brasil e demais países do mundo.
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