Investimentos alternativos: o que são, vantagens, e exemplos práticos
junho 22, 2021Tesouro prefixado: o que é, como funciona e vantagens do investimento
junho 29, 2021Longe de ser uma utopia, viver de renda é possível, desde que se saiba qual o caminho trilhar, com sabedoria e planejamento. Receber renda passiva, gerada a partir de investimentos como CDBs, ações ou mesmo aluguéis, pode ser o ponto de partida para se alcançar a tão sonhada renda extra.
Para isso, o primeiro passo é identificar os gastos mensais e saber o percentual que poderá ser investido em longo prazo. Planejamento, disciplina e acompanhamento do mercado financeiro fazem parte deste projeto, que não deve ser um objetivo de curto prazo. Para se viver de renda, especialistas indicam que a pessoa deve investir entre 10% e 20% dos ganhos mensais.
O comprometimento com as metas traçadas fará a diferença mais adiante. Antes de começar a investir, é preciso acabar com dívidas grandes, eliminar gastos desnecessários, além de estudo constante do cenário financeiro.
Contudo é fundamental saber o patrimônio necessário para se viver de uma renda estimada. Por exemplo, para assegurar uma renda mensal de R$ 10 mil, proveniente somente do retorno de investimentos, seria necessário ter R$ 4 milhões de patrimônio.
O que é viver de renda?
Conhecimento e estratégia bem definida são as duas ferramentas essenciais para quem busca viver de renda. Além disso, variar o portfólio de investimentos pode ser um excelente caminho para isso.
Ou seja, viver de renda é basicamente ter uma fonte de renda passiva, capaz de suprir os gastos mensais e isso pode vir em especial, de investimentos constantes, realizados em longo tempo.
Algumas opções de aplicações são mais vantajosas como tesouro prefixado com juros semestrais, compra de ações ou fundos imobiliários que estão em alta no Brasil.
O que é a renda passiva?
O termo nada mais é do que um rendimento, em juros compostos, que a pessoa recebe, sem trabalhar. Ter renda passiva é ter o dinheiro trabalhando em benefício próprio. Para isso é preciso saber investir, respeitando o perfil de cada investidor.
Entre os tipos de renda passiva a longo prazo, destaque para trabalhos com anúncios, marketing de afiliados ou de conteúdo, divulgação de empresas de hospedagens de sites, criação de produtos digitais, compra de sites já existentes.
Direitos autorais, royalties, lucro com diferentes operações, aluguel de imóveis e de outras propriedades, entre outros, também são exemplos de renda passiva.
Já entre os investimentos a longo prazo estão os fundos multimercado, de índices (ETFs) ou imobiliários e os certificados de depósitos de valores mobiliários, os Brazilian Depositary Receipt (BDRs).
Importância de se ter uma reserva financeira
Não dever dinheiro para ninguém e ter independência financeira são as grandes vantagens em se ter uma reserva financeira. Com as finanças estáveis, esse dinheiro extra pode assegurar uma renda extra ou ainda socorro em caso de alguma emergência ou imprevistos, como problemas no carro ou celular.
Desemprego, saúde, dívidas e problemas familiares estão entre as principais causas emergenciais que podem acontecer. Especialistas orientam que essa reserva deve ser equivalente ao valor de três a seis meses dos gastos fixos mensais.
Como constituir uma reserva financeira?
Gastar menos e poupar certa quantia por mês estão entre as principais dicas para quem busca formar sua reserva financeira. Para isso o primeiro passo é anotar todas as receitas e despesas, identificando possíveis pontos de economia, como rever planos de telefone, internet, TV a cabo ou academia.
Iniciantes podem começar a poupar entre 10% e 15% da renda mensal, porém, para se ter uma boa reserva financeira no futuro, o ideal seria guardar ao menos 30% da renda. Por exemplo, se a pessoa tem um gasto fixo mensal estimado em R$ 1.500,00, sua reserva de seis meses deve ser de R$ 9.000,00, ou em R$ 18.000,00, dentro de um ano.
Mantenha um controle disciplinar sobre seus gastos e receitas
Esta é a regra número um para quem busca construir uma reserva financeira, pensando em viver de renda. A maneira como lidamos com o dinheiro fará toda diferença nesse processo. Porém, a tarefa não é nada fácil, em especial em tempos de crise.
Segundo dados de uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), realizada em 2017, cerca de 45% da população brasileira considera sua situação financeira atual ruim e admite não conseguir controlar o próprio orçamento. Para não fazer parte desse grupo é preciso se organizar, conhecendo as receitas e as despesas, identificando um possível valor para investimentos.
Comprometimento, organização e planejamento são fundamentais para quem almeja uma reserva financeira. Buscar ferramentas que auxiliem nessas tarefas pode ajudar, entre elas planilhas eletrônicas ou simples anotações no papel podem fazer a diferença.
O importante é ter as informações anotadas de forma clara o orçamento familiar, com as entradas e os custos bem definidos. Em seguida é só colocar em prática o que foi almejado, com muita disciplina e persistência, sempre obedecendo as prioridades dentro do orçamento.
Evite a contração de dívidas
Para manter a saúde financeira, com um orçamento doméstico em dia é preciso entender a relação entre ganho e gastos. Para evitar endividamento, só é possível gastar o que realmente for necessário. É preciso lembrar que o crédito é uma ferramenta e na hora da compra é preciso levar em consideração possíveis imprevistos.
Em momentos de crise o essencial é o mais importante. Mas, se alguma dívida estiver em andamento, a negociação é sempre um bom canal para resolvê-la. Lembrando que a busca por novas fontes de renda, além de contribuir para o não endividamento, pode encurtar o caminho para se criar uma reserva financeira futura.
Estipule metas financeiras plausíveis
Trocar de carro em um ano, sair das dívidas em três meses, comprar um imóvel em cinco anos, são algumas das metas possíveis de se realizar, com organização e planejamento. Para tanto é preciso definir os planos a curto, médio e longo prazo, aprender a investir, revisar os objetivos financeiros e a análise de desempenho. Para traçar a meta financeira é preciso:
- Saber por que precisa dela;
- Criar uma reserva financeira;
- Identificar o rumo para onde o dinheiro está indo;
- Criar um plano para viver de renda;
- Definir por escrito quais são os objetivos financeiros.
Destine sempre um percentual dos seus ganhos mensais a sua reserva financeira
Educadores financeiros e especialistas da área indicam que uma reserva financeira deve ter entre três e seis meses de custos fixos. Valor este que já garantirá recursos extras para qualquer emergência. O ideal é aplicar no mínimo 15% da receita mensal.
Se uma pessoa ganha R$ 2.500,00, por exemplo, e poupa 10% por mês, deverá ter ciência que R$ 2.250,00 deve ser suficiente para manter as despesas da casa em dia.
Para aquelas pessoas que não conseguem fazer isso, o ideal é buscar uma renda extra para poder poupar. Consertar aparelhos eletrônicos, dar aulas particulares, fazer entregas, vender alimentos ou trabalhar como motorista de aplicativo, podem ser boas fontes de renda extra.
Quanto é necessário investir para obter uma renda mensal de 5 mil reais?
Quem almeja ter uma renda de R$ 5 mil por mês, precisa ter no mínimo R$ 1 milhão em ações de empresas com rendimentos de 6% ao ano. Já quem precisa de R$ 20.000,00 por mês, deverá triplicar seus investimentos, ou seja, seria preciso ter uma reserva financeira de R$ 4 milhões.
Ou seja, o rendimento mensal está diretamente atrelado ao montante que será investido e ao percentual de rendimentos que ele trará anualmente. Por isso é tão importante conhecer as opções de investimentos disponíveis no mercado financeiro, em especial o brasileiro.
Quais os melhores tipos de investimentos para se ter a segurança de viver de renda?
A carteira de investimentos no Brasil é bem diversificada, porém é preciso entender a diferença entre eles e seus sistemas de pagamentos, sejam periódicos ou anuais.
– Investimentos com rendimento anual. Neste caso temos a previdência privada com foco no longo prazo e renda fixa e os fundos imobiliários, com as cotas negociadas na bolsa de valores. Neste caso os ativos são imóveis e os rendimentos, aluguéis geralmente isentos de imposto de renda;
– investimentos de renda fixa com juros semestrais como os títulos do tesouro prefixado com juros semestrais (antiga NTN-F) ou os do tesouro IPCA + com juros semestrais (antiga NTN-B). Algumas debêntures e os Certificados de Depósito Bancários (CDBs),Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) também pagam juros semestrais;
– Aplicações que pagam dividendos. São ações com rendimentos trimestral e também são isentas de imposto de renda;
– Investimentos que pagam juros sobre capital próprio são as ações, que funcionam com mecanismo semelhante ao dividendo. A diferença é que neste caso a tributação será na fonte, no momento do pagamento.
Como funciona a incidência do Imposto de Renda sobre a renda passiva?
O contribuinte só é obrigado a declarar imposto de renda se os rendimentos anuais forem superiores a R$ 40.000,00 e se o total dos bens (aplicações, carro, imóveis) ultrapassar a casa dos R$ 300.000,00.
Alguns investimentos são isentos de imposto de renda como as letras de créditos imobiliários (LCI) e do agronegócio (LCA), debêntures, ações, e os proventos de fundos imobiliários (FLLs).
São tipos de aplicações que podem valer a pena, porém suas rentabilidades variam muito de uma modalidade para outra. O ideal é diversificar a carteira de investimentos combinando segurança, rentabilidade e prazo.
Dicas fundamentais para se viver de renda
Quando se pensa em viver de renda, já sabemos que a tarefa pode não ser muito fácil, exigindo acima de tudo, planejamento, paciência e conhecimento do mercado financeiro. Para alcançar o sucesso nessa tarefa, com uma boa reserva financeira é preciso seguir alguns passos importantes:
1- Ter em mãos um bom planejamento, identificando todas as despesas fixas, as prioridades e o quanto é possível economizar por mês;
2- Gastando menos e com as contas equilibradas, é possível começar a poupar, definindo um percentual do ganho mensal que será destinado a este fim;
3- Ter uma reserva financeira para emergências é importante. O ideal é ter no mínimo o equivalente a seis meses dos gastos mensais. Por exemplo, se gasta R$ 2.500,00 por mês, deve ter R$ 15.000,00 para emergências;
4- Aprenda a investir, estude o mercado financeiro que oferece amplas possibilidades;
5- Faça aportes frequentes, independente do valor. Hoje é possível começar com apenas R$ 100,00 por mês;
6- Ter uma renda extra pode encurtar o caminho para a independência financeira. Analise as habilidades e afinidades de trabalho e dê asas à imaginação e à economia criativa.
Mantenha seus estudos sobre o tema em dia
Após começar a investir é preciso se dedicar, estudar, se informar e acompanhar a movimentação do mercado financeiro. A dedicação diária deve ser de pelo menos duas horas por dia, em casa mesmo.
O investidor precisa ter em mente que o conhecimento é o primeiro ativo em que se deve investir. Para isso é preciso conhecer mais sobre estatística e seus gráficos, para poder entender melhor suas representações e os movimentos dos ativos.
Esteja sempre atento aos movimentos econômicos e as tendências do mercado
Preparo e dedicação são os requisitos básicos para quem quer investir e estar atento às principais informações do mercado financeiro. Para isso, é importante acompanhar as notícias sobre política e economia, sites e blogs que acompanham o mercado financeiro, como Valor Econômico, Exame e InfoMoney.
Outra dica é ter acesso às ferramentas focadas em investidores, como aplicativos e softwares que oferecem dados, por exemplo, como análises de desempenho de investimento, relatórios de performance, informações sobre o andamento de ações, entre outras.
O dinamismo deve fazer parte do perfil de quem quer investir com sucesso. Como operações geralmente diárias, é importante manter contato constante e acesso constante a essas ferramentas.
Conheça uma excelente forma de fazer renda com a Vangardi
Oferecer acesso a oportunidades antes disponibilizadas apenas a grandes investidores e bancos é a missão da Vangardi Investimentos Inteligentes. Por meio de plataforma digital a empresa disponibiliza opções em aplicações que oferecem segurança para os investidores aumentarem seus patrimônios.
A partir de R$ 1.000,00 é possível começar a criar uma reserva financeira futura, com aplicações sem taxas, sem burocracia e rendimentos anuais em média, acima de 12%.
Quem busca diversificação na carteira de investimento ou está começando a poupar, a Vangardi seleciona os setores mais atrativos da economia brasileira, oferecendo assessoria completa para os aportes financeiros.
Entre eles estão os investimentos no mercado imobiliário. Um segmento que para muitos é complicado, a Vangardi simplifica as ferramentas tornando possível aumentar o lucro e diversificar a carteira de investimentos de forma simples, prática e desburocratizada.
Certificada, a Vangardi busca levar resultados prósperos para os clientes que estão interessados em um investimento coletivo, por exemplo. Para conhecer mais a respeito desta modalidade acesse o nosso site e tire as dúvidas.
Investimento Coletivo Imobiliário
Inserido na modalidade de economia real, o investimento coletivo imobiliário é um dos setores que mais cresce no Brasil nos últimos anos. Realizado por meio de plataformas digitais como a Vangardi, o investimento é feito de forma ágil, 100% on-line.
São aplicações realizadas geralmente em projetos imobiliários ou de infraestrutura, onde o investidor pode conhecer o empreendimento em que deseja aplicar seus recursos. Com menos risco e prazos pré-fixados, os rendimentos podem chegar ou até superar a marca dos 15% ao ano.
O mais importante é saber qual o perfil e os objetivos do investidor para que encontre o melhor caminho para aplicar seu dinheiro. Só para se ter uma ideia de quão atrativo é esse setor, em 2020 o mercado imobiliário registrou alta nas vendas da ordem de 9,8%, de acordo com levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC). Para 2021 são esperados avanços entre 5% e 10% no setor.
Otimismo impulsionado pela maior oferta de crédito, queda dos juros e alta demanda. Por isso, investir em imóveis é a forma mais segura e rentável de diversificar a carteira com ativos reais, protegendo o investimento da volatilidade do mercado financeiro. Somente na cidade de São Paulo, por exemplo, foram comprados 50 mil novas unidades em 2020. Alta de 13,1% em plena pandemia.
Especialistas estão confiantes que este setor ficará ainda mais aquecido em 2021, se tornando uma excelente opção para os investidores. Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), citada pelo portal InfoMoney, aponta que o Brasil irá demandar a construção de 14 milhões de novas moradias até 2025.
Conclusão
Criar uma reserva financeira para viver de renda não é projeto para agora e sim para o futuro. Por isso, para construir uma renda passiva é preciso começar o mais cedo possível, sem se importar muito com o valor a ser aplicado mensalmente.
O importante é poupar. Se a pessoa pode reservar acima de 15% do seu ganho mensal para essa finalidade, melhor. Se não, é possível começar a investir a partir de R$ 100,00. O mercado financeiro oferece amplas opções para isso. Para isso, planejamento, persistência e conhecimento são fundamentais.
Primeiro conhecer a real situação das finanças próprias, avaliando ganhos e despesas fixas. Depois investir e aprender os mecanismos de funcionamento do mercado financeiro que tem seu dinamismo próprio, de acordo com o investimento escolhido.
Nessa linha estão os fundos DI, CDBs com liquidez diária, LCIs/LCAs de curto prazo, fundos de Tesouro Direto e papéis do Tesouro Selic. Outras opções rentáveis são as ações e também o investimento coletivo imobiliário, que está em franca expansão.
Com a Selic estimada em 4,5% ao ano, o caminho saudável para aumentar o giro é por meio de projetos de infraestrutura, mercado imobiliário e investimento na economia real.