NFT: o que é, como funciona, como registrar, comprar e saber o valor
outubro 19, 2021Ativos reais: benefícios, riscos, e diferença para ativos financeiros
outubro 28, 2021Conhecidos como investimentos de renda fixa, os títulos públicos oferecem previsibilidade de retorno, com juros pré ou pós-determinados na assinatura do contrato. Opção ideal para investidores que estão começando a investir seu dinheiro e buscam operações mais seguras e rentáveis.
Por serem garantidos pelo Tesouro Nacional os títulos públicos são considerados de baixo risco, porém para assegurar maior rentabilidade, o resgate dos juros deve ser feito somente ao fim da data contratada, para que não haja prejuízos. Entre os principais títulos públicos estão os tesouro prefixado, tesouro Selic e Tesouro IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Segurança, rentabilidade e maior praticidade em sua movimentação são as principais vantagens dos títulos públicos que vem conquistando investidores de diversos perfis. Neste posto é possível entender melhor os mecanismos de funcionamento e as características destes títulos.
O que são os títulos públicos?
Títulos públicos nada mais são do que ativos de renda fixa emitidos pelo Governo Federal, em especial para financiamento da dívida pública. Desta forma, captando mais recursos, a União consegue investir mais em áreas como educação, saúde ou infraestrutura.
No Brasil esses títulos são emitidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao Ministério da Economia. Estes papéis podem ser de curto, médio ou de longo prazos, indexados por uma taxa de juros normal ou prefixada.
A venda de títulos públicos pode ser realizada por oferta pública sem leilão, conhecida como tesouro direto; por leilão ou por emissões diretas para atender a uma necessidade específica.
O tesouro direto é direcionado a pessoas físicas, sendo prefixado, pós-fixado e indexados ao IPCA.
Diferença entre títulos públicos e tesouro direto
A diferença entre estes dois tipos de títulos se dá especialmente pela forma de emissão. Títulos do tesouro direto são papéis que o próprio Tesouro Nacional emite e negocia com exclusividade para compra e venda.
Esses títulos também podem ser comprados por bancos e outras instituições financeiras e serem revendidos para seus clientes. A partir dessa operação passam a serem denominados títulos públicos e são negociados no mercado secundário. Desta forma, qualquer pessoa terá acesso à títulos públicos.
Quais as vantagens de se investir em títulos públicos?
Investir em títulos públicos oferece uma série de vantagens, se comparados a outros tipos de aplicações. Segurança, facilidade na realização das operações, maior controle sobre os recebimentos e a rentabilidade, estão entre os principais benefícios oferecidos pela modalidade.
A aplicação pode ser feita totalmente de forma on-line, começando com baixos valores. Confira mais vantagens dos títulos públicos:
Baixo risco
Considerada uma das aplicações de menor risco do mercado, o título público é protegido contra a inflação.
Isso porque sua remuneração é real, em especial pelos juros serem prefixados. Considerado de custo baixo e com valor mínimo de aplicação, oferece liquidez diária e opções para investir com juros pré ou pós-fixados.
Segurança
É um investimento totalmente garantido pelo Tesouro Nacional. Isso porque os títulos públicos são emitidos pelo governo e as chances de calote são praticamente zeradas. Investimento ideal para os perfis mais conservadores, que priorizam a segurança em suas aplicações.
A partir de R$ 30,00 é possível começar a investir em títulos públicos e ter alta liquidez. Com prazos menores para resgate, é possível que os valores sejam disponibilizados em conta em até um dia útil.
Isso porque o Tesouro Nacional recompra diariamente esses títulos, permitindo que o investidor possa vender seus ativos e receber os recursos quando lhe for conveniente.
Praticidade
Com uma das taxas mais baixas do mercado financeiro, 0,3% ao ano pela guarda do título, a facilidade no acompanhamento da aplicação é atrativa. O acompanhamento das operações pode ser feito pelo site do Tesouro Direto.
Liquidez diária
Quem procura agilidade nos prazos de resgate dos rendimentos com certeza gostará de investir em títulos públicos. Os valores solicitados são disponibilizados em conta em até um dia útil.
Rapidez viabilizada em especial porque a recompensa dos títulos é feita todos os dias pelo Tesouro Nacional. Desta forma, o investidor poderá vender seus ativos e receber os valores quando quiser.
Quais as desvantagens de se investir em títulos públicos?
Uma das principais desvantagens em se investir em títulos públicos está exatamente na tributação. Sobre os valores a serem resgatados incidem taxas de custódia e de administração, Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto de Renda (IR).
Confira abaixo as principais desvantagens desse tipo de investimento.
Rentabilidade menor que de investimentos mais arrojados
Indicado para todos os tipos de investidores, apesar de seguro, os títulos públicos oferecem menor rentabilidade, quando comparados a investimentos mais arrojados. Isso porque os rendimentos têm como base a taxa Selic e o IPCA, com previsão de remuneração semestral ou anual.
Com juros prefixados a taxa fixa de juros permite saber o valor dos rendimentos na data do vencimento do título. E caso precise retirar antes do prazo esse valor poderá ser menor do que o estimado.
Se a opção for por juros pós-fixados, os rendimentos também estarão atrelados a um indexador (Selic e IPCA), que apresenta oscilações com o tempo.
Por exemplo, a Selic é atualizada a cada 45 dias, dificultando a identificação antecipada dos valores que serão remunerados até a data de vencimento do título.
Tributação
Os investimentos em títulos públicos sofrem tributação no momento do resgate. A taxa de custódia é fixada em 0,30% anual sobre o valor aplicado e cobrada pela bolsa de valores. Quem for resgatar os juros antes de 30 dias será tarifado com o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).
A tabela desse imposto é regressiva, variando a cada dia de aplicação. Ou seja, ela inicia com alíquota de 96% para um dia aplicado e 3% para quem deixar o dinheiro investido até 29 dias. Além disso, é necessário verificar se a operadora financeira irá cobrar ou não a taxa administrativa.
O imposto de renda é cobrado com base na tabela progressiva, sendo 15% para operações acima de 720 dias de aplicação; 17,5% entre 361 e 720 dias; 20% entre 181 e 360 dias e 22,5% com até 180 dias da aplicação.
Para qual perfil de investidor é indicado o investimento em títulos públicos?
Por serem 100% garantidos pelo Tesouro Nacional, os títulos públicos são indicados para aqueles investidores mais conservadores e também para os que preferem investir de forma rápida, fácil e com valores baixos nas aplicações.
A partir de R$ 30,00 é possível comprar títulos públicos, ingressando no mercado financeiro. Isso por ser feito na modalidade do Tesouro Direto, onde o investidor poderá negociar seus títulos de forma direta, ou nomear um agente de custódia para as operações de compra e venda.
São ideais para quem pretende criar uma carteira de títulos de renda fixa, com baixo risco de crédito. O investidor poderá aguardar a data de vencimento para resgatar o título e seus rendimentos ou antecipar sua venda para o Tesouro Nacional, que faz compras semanais, pagando o preço de mercado.
Quais são os tipos de títulos públicos?
Garantidos pelo Tesouro Nacional, os títulos públicos são emitidos por meio do Tesouro Direto, um programa criado pelo Governo Federal em 2002, que permite que pessoas físicas adquiram esses papéis do Governo Federal, pela internet.
Com rentabilidade e segurança, bem acima da poupança, essa modalidade de investimento tem atraído cada vez mais a atenção dos investidores.
Funcionando como uma espécie de empréstimo do investidor para o Governo Federal em troca da remuneração, a plataforma do Tesouro Direto oferece diversas opções de títulos públicos à venda para diferentes perfis de investidor.
Lá é possível escolher os melhores indexadores, prazos de vencimento e fluxos de remuneração. A plataforma disponibiliza alguns tipos de títulos públicos, como veremos a seguir:
Tesouro prefixado
Conhecidos por letras do Tesouro Nacional (LTN) o tesouro prefixado, tem o percentual da taxa de juros apresentado no momento de sua contratação. Ou seja, o investidor sabe o valor que seu investimento renderá até a data do vencimento.
Mas caso precise retirar o valor antes do prazo, o rendimento poderá ser menor do que o esperado. Isso acontece por conta da oscilação dos juros ao longo do tempo.
O tesouro prefixado também pode ser com juros semestrais, as notas do Tesouro Nacional série F (NTN-F), onde os pagamentos dos rendimentos acontecem a cada seis meses.
Desta forma o investidor não precisa esperar a data do vencimento do título para resgate. Uma boa opção para quem precisa de fluxo de caixa, por exemplo. Porém a tributação do imposto de renda é de 22,5% sobre os rendimentos.
Tesouro Selic
Essa modalidade possui renda fixa e rendimentos diários atrelados ao Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), conhecida como taxa básica de juros.
Na letra financeira do Tesouro (LTF) ou Tesouro Selic, os rendimentos também são diários, mas os títulos podem ser vendidos antes do vencimento, sem perdas. Desta forma a rentabilidade poderá ser maior ou menor, dependendo do tempo de investimento.
Tesouro IPCA
Aqui o título pode ser indexado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que usa os valores da inflação para sua correção monetária, o Tesouro IPCA+ (NTN-B principal). É um título híbrido que combina parte dos juros prefixados e outra pelo índice da inflação, medida pelo IPCA.
Ou seja, o investidor nunca perde dinheiro, pois seu ganho será real, sempre acima da inflação. O Tesouro IPCA+ também pode ser remunerado por juros semestrais (NTN-B), onde parte da correção monetária será atrelada ao IPCA e a outra definida no momento da compra do título.
Os rendimentos podem ser resgatados a cada seis meses, lembrando que o desconto do imposto de renda também é de 22.5% no primeiro pagamento, seguindo a tabela progressiva para os demais resgates.
Caso o investidor resolva solicitar os rendimentos antes do vencimento do título, os valores também sofrem alteração, para mais ou para menos que o esperado.
Como funciona o investimento em títulos públicos?
Investir em títulos públicos significa rentabilidade assegurada pelo Governo Federal, ou seja, o investidor aplica seus recursos e a União paga os rendimentos, por meio do Tesouro Nacional.
A pessoa pode ser o agente do investimento ou contratar empresas ou pessoas especializadas, conhecido por agente de custódia.
A negociação dos títulos públicos pode ser feita de três formas: por meio do site do Tesouro Direto, por uma instituição financeira escolhida pelo cliente ou ainda por uma corretora de valores.
A plataforma digital está disponível para consultas 24 horas por dia, sendo, que em dias úteis há um intervalo entre 9h30 e 18h, para realização de investimentos e resgates.
Das 18h às 5h, nos fins de semanas e feriados os valores e taxas apresentados servem apenas de referência. Nos dias úteis entre 5h e 9h30 o sistema entra em manutenção. O tesouro direto oferece duas modalidades de aplicação:
– Investimento tradicional, onde as operações dos títulos públicos podem ser feitas a qualquer momento do dia. O investidor poderá comprar ou vender pelo valor ajustado de acordo com a quantidade desejada ou pelo total a ser investido
– Investimento programado, quando o investidor deve agendar as operações de compra, com reaplicação automática dos juros a cada seis meses e do valor de resgate na data de vencimento dos papéis. O mesmo acontece no caso da venda dos títulos. Lembrando que a movimentação seguirá os preços e taxas vigentes no dia programado.
O investidor também poderá reinvestir o valor recebido de forma total ou parcial. Até um dia antes da data escolhida, é possível consultar, alterar ou cancelar a operação.
Normalmente os recursos são disponibilizados para resgate a partir das 13h do mesmo dia de pagamento. Em caso de venda o mesmo acontecerá a partir das 13h do dia seguinte da data da operação.
Descubra uma nova forma de investimento com a Vangardi
Independente do valor a ser investido, o investidor deve contar com assessoria especializada como a Vangardi. O lugar certo para aplicar os recursos em títulos públicos é uma das formas mais seguras e rentáveis de investir os recursos de forma planejada.
Uma ótima opção à poupança, que nos últimos anos têm registrado rendimentos bem abaixo da inflação.
A Vangardi não cobra taxa para investir, o cadastro pode ser feito sem sair de casa, por meio da sua plataforma digital, bem como o acompanhamento das operações e os relatórios periódicos, são personalizados, de acordo com o perfil do investidor.
Além dos títulos públicos, a Vangardi oferece diversificação de investimentos, com lucros maiores, além da oportunidade de investir em empreendimentos da economia real. Uma excelente oportunidade para quem procura aumentar o patrimônio ou viver de renda, com segurança.
Por ser uma plataforma digital que atua como correspondente bancário, a Vangardi facilita o processo de investimentos, como a contratação de empréstimo para o setor imobiliário. Para isso segue as diretrizes do Banco Central do Brasil.
Na modalidade de investimento coletivo imobiliário, já são mais de R$ 22 milhões captados e mais de 10 mil investidores cadastrados, que recebem os pagamentos em dia.
A Vangardi já realizou quase dois mil pagamentos a investidores, com repasse de mais de R$ 3,8 milhões. Por meio da Vangardi o investidor tem o controle total de seus investimentos de uma forma simples e prática.
Investimento Coletivo Imobiliário
Uma das modalidades de aplicações financeiras que mais cresce no Brasil, o investimento coletivo imobiliário oferece a facilidade de começar a investir com aporte a partir de R$ 1.000,00.
Tudo de uma forma simples, sem burocracia, sem taxas e o principal, sem problemas com inquilinos ou a manutenção do imóvel.
Com apoio da Vangardi, o investidor tem a segurança na rentabilidade dos empreendimentos de até 18% ao ano. Todas as operações são realizadas pela sua plataforma digital, onde o investidor tem acesso ao detalhamento dos projetos, bem como as informações sobre as construtoras responsáveis pelas obras.
Tudo da forma mais transparente possível, com regras e especificações asseguradas em contrato.
O investimento coletivo imobiliário é regulamentado por meio da instrução CVM 588, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que define normas como limite de captação máxima por projeto de R$ 5 milhões e cota máxima de investimento de R$ 10 mil por investidor.
De acordo com dados da CVM, as plataformas que operam com essa modalidade entregaram em 2020, seus relatórios revelando um total captado de R$ 59.043.689 em 2019. Alta de 28% em relação aos R$ 46.006.340 de 2018. A previsão é chegar em 2023 com a marca de R$ 1 bilhão em investimentos coletivos imobiliários.
Conclusão
Para quem pretende ingressar no mercado financeiro, com segurança e sem pressa de retorno, a compra de títulos públicos tem se mostrado uma excelente opção.
Com rentabilidade anual superior à da poupança, por exemplo, essa modalidade é considerada de baixo risco por ser garantida pelo Governo Federal.
Seus rendimentos podem ser prefixados, pós-fixados ou variar de acordo com o indicador escolhido. Procurar empresas especializadas em operar com esses papéis, como a Vangardi, é a melhor opção.
Importante também é estar ciente de todos os riscos da operação, dos prazos de vencimentos, da liquidez e da tributação que incidirá sobre os valores resgatados.
Com aportes a partir de R$ 30,00 é possível investir em títulos públicos, que são gerenciados e emitidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, órgão pertencente ao Ministério da Fazenda.
O Banco Central monitora as operações destes títulos, que não são tem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).